Ferrageamento e exercício espontâneo visando ao tratamento de fraturas de falange distal em equinos
DOI:
https://doi.org/10.7213/cienciaanimal.v8i3.10940Palavras-chave:
Cavalos, Terceira falange, Fraturas, Tratamento conservativoResumo
As fraturas de terceira falange são comuns em equinos, devendo ser considerada como um dos diferenciais no diagnóstico de dor associada à extremidade distal nos membros de equinos, estando normalmente associada ao trauma. O cavalo geralmente demonstra dor de início agudo e claudicação moderada a severa. O casco e a região da falange distal se mostram quentes ao toque e o pulso das artérias digitais se torna intenso. O diagnóstico pode ser confirmado por meio de exame radiográfico. No presente trabalho foram utilizados seis casos de fratura de terceira falange que foram tratados exclusivamente com ferradura ortopédica. Esta consistia de quatro clipes laterais soldados no exterior dos ramos da ferradura, próximos à junção dos quartos e talões, associados a uma barra no meio da sola. O espaço da sola foi preenchido com massa epóxi. Todas estas medidas visaram a evitar a expansão da parede do casco, ou o afundamento da sola. O ferrageamento foi revisado a cada 40 dias e os animais permaneceram soltos em piquetes, para permitir exercício voluntário, contrariando a bibliografi a, que indicam repouso em baias fechadas. Houve cura clínica em todos os casos, com retorno a função após cinco meses. O método de imobilização associado com exercícios espontâneos em piquete mostrou-se um método simples, eficaz e de baixo custo no tratamento das fraturas de terceira falange, com retorno das funções originais em todos os seis equinos avaliados.Downloads
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Publicado
15-07-2010
Como Citar
1.
Deconto I, Noya Fracaro S, Gomes das Neves Oliveira EM, Paulino de Figueiredo Wouk AF, Rodrigues Craveiro Filho C, Triches Dornbusch P. Ferrageamento e exercício espontâneo visando ao tratamento de fraturas de falange distal em equinos. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de julho de 2010 [citado 23º de dezembro de 2024];8(3):353-7. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/10940
Edição
Seção
Artigo