O enigma da representação na Crítica da razão pura entre epistemologia e idealismo absoluto
DOI:
https://doi.org/10.7213/aurora.27.042.DS05Resumo
A filosofia crítica apoia-se na noção de representação, de ponta a ponta, como fundamento de sua investigação. Essa noção, contudo, acaba por tornar-se um problema na Dedução Transcendental da Crítica da razão pura, ponto de partida de pelo menos duas tradições distintas de apropriação da filosofia kantiana: a epistemologia e o idealism absoluto. Para compreender os momentos estruturais do problema representação, tal como se apresenta na Dedução Transcendental, recuamos para duas etapas da trajetória kantiana, de algum modo pressupostas pela primeira Crítica: a Reflexão 1676 e a carta de Kant a Herz, de 21 fevereiro de 1772. A determinação da estrutura geral do problema permitirá, por fim, aferir os compromissos teóricos que assumem cada uma das duas tradições de leituras da Dedução Transcendental.Downloads
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