Opressão, violência, emancipação: Benjamin, Marcuse e o direito à resistência | Oppression, violence, emancipation: Benjamin, Marcuse and the right of resistance

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2965-1557.037.e202532344

Resumo

A leitura da Crítica da Violência de Benjamin por Marcuse forma uma base fundamental à sua apreensão da sociedade vigente e dos movimentos de emancipação. No posfácio escrito à edição dessa obra, Marcuse destaca o centro da argumentação de Benjamin: sua distinção entre violência impura, ou positiva, como base da estrutura de poder do Estado de direito e a violência pura, ou negativa, potência presente legitimamente nos movimentos de libertação. Benjamin e Marcuse criticam a violência impura, do cotidiano, sustento da dominação. Para Marcuse há um direito à resistência dos oprimidos traduzido numa “violência” que é contrapoder. Este é vinculado a uma ordem social, política, cultural, jurídica alternativa, ainda por realizar, que resulta não de uma visão do futuro, mas da visão do passado e seu continuum a ser interrompido. Sua base “não se encontra no sonho dos netos libertos”, mas na crítica e superação dos horrores dos antepassados.

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Biografia do Autor

Wolfgang Leo Maar, Universidade Federal de São Carlos

Professor Titular concursado na Universidade Federal de São Carlos (2004), onde leciona desde 1979. Estudou na Escola Politécnica - USP e fez Graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo, Mestrado e Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1988). Pós-doutorado na Universität Kassel - Alemanha (1992; 2000-2001; 2003).

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Publicado

2025-02-07

Como Citar

Maar, W. L. (2025). Opressão, violência, emancipação: Benjamin, Marcuse e o direito à resistência | Oppression, violence, emancipation: Benjamin, Marcuse and the right of resistance. Revista De Filosofia Aurora, 37. https://doi.org/10.1590/2965-1557.037.e202532344

Edição

Seção

Fluxo contínuo