Mujeres y drogas: sentidos producidos por los profesionales que trabajan en un CAPS AD
DOI:
https://doi.org/10.7213/psicolargum.41.112.AO05Resumen
Las mujeres forman parte de la población que consume drogas de forma nociva y este hecho justifica plenamente la realización de estudios sobre la atención que les ofrecen los CAPS AD. En este artículo analizaremos las posiciones identitarias construídas por los profesionales de CAPS AD II que trabajan en un municipio de Paraíba sobre las mujeres que consumen alcohol y otras drogas. Teórica y metodológicamente nuestro enfoque se basa en el estudio de la producción de sentidos, partiendo del análisis de las prácticas discursivas. Respecto a los estudios de género, hemos recurrido principalmente a los aportes del feminismo posmoderno. Esta investigación tiene un enfoque cualitativo y se ha llevado a cabo entrevistas semiestructuradas como instrumiento de recopilación de datos en las que han participado siete profesionales. Los sentidos producidos sobre “qué es ser mujer” se referían a la variedad de demandas atribuidas a las mujeres, particularmente aquellas dentro de la rutina familiar. Esto se introdujo como un aspecto positivo en algunas narrativas y se asoció con la “fuerza”. En otros, sin embargo, fue visto como negativo, ya que genera una carga y sufrimiento extra. Por otro lado, con respecto a las usuarias de CAPS AD, se destacaron principalmente sus vulnerabilidades y las dificultades a las que se enfrentan. Estas mujeres fueron vistas como personas que tienen una historia de sufrimiento más intensa, sin embargo, sus dolores no se consideran legítimas.
Palabras clave: Mujeres; drogas; producción de sentidos; CAPS AD; prácticas discursivas.
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