Visualidades do Ser: vislumbres de intersubjetividade em situações de sofrimento psíquico através do “Autorretrato Ampliado”
DOI:
https://doi.org/10.7213/psicolargum.38.100.AO07Palabras clave:
Autorretrato. Identidade. Alteridade. Afetividade Ampliada. Saúde Mental.Resumen
O presente estudo apresenta o Autorretrato Ampliado como recurso para auxiliar a compreensão de relações que definem a autopercepção e a autoimagem de sujeitos com conflitos psíquicos persistentes. Utilizou-se a análise inter-relacional de três dimensões psíquicas, tais como propostas na perspectiva do Sistema Teórico da Afetividade Ampliada (Theoretical System of Affectfullness): Identidade (Dimensão Configurativa), Self (Dimensão Recursiva) e Alteridade (Dimensão Moduladora). O estudo empírico envolveu a escuta qualificada e a aplicação de técnicas artísticas, como o Módulo Significante para o Desenho da Figura Humana e o Corpo Coletivo, ao longo de doze sessões com periodicidade semanal. Participaram 12 mulheres, entre 34 e 56 anos, que frequentavam um Centro de Atenção Psicossocial/CAPS na região metropolitana de Curitiba (PR). No espaço vital que compreende os materiais, o propositor e os participantes, ressignificações na imagética identitária foram observadas, bem como verificou-se que as relações de alteridade contribuíram para redimensionar as crenças de autorreferência, disponibilizando renovados recursos subjetivos.
Descargas
Citas
Aguiar, W. M. J. & Ozella, S. (2006). Núcleos de significação como instrumento para apreensão da constituição de sentidos. Psicologia: Ciência e Profissão, 26(2), 222-245. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932006000200006
Aguiar, W. M. J., Soares, J. R. & Machado, V, C. (2015). Núcleos de significação: uma proposta metodológica em constante movimento. Anais do EDUCERE – XII Congresso Nacional de Educação. Formação de Professores, Complexidade e Trabalho Docente. Recuperado de https://educere.pucpr.br/p1/anais.html?tipo=&titulo=&edicao=5&autor=Aguiar&area=54
Ansermet, F. (2003). Clínica da origem: a criança entre a medicina e a psicanálise. Rio de Janeiro: Editora Contra Capa.
Amarante, P. (2011). Saúde mental e atenção psicossocial. 3ª. edição. Rio de Janeiro: Fiocruz.
Arnheim, R. (2005). Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira Thompson Learning.
Campos, S. C. S. (2007). A imagem corporal e a constituição do eu. Reverso, 54, 63-70. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952007000100009
Carvalho, D. H. B. (2011). O corpo na poética de Lygia Clark e a participação do espectador. Moringa, 2(2), 134-142. Recuperado de http://periodicos.ufpb.br/index.php/moringa/article/viewFile/11756/6809
Didi-Huberman, G. (2010). O que vemos, o que nos olha. 2ª. edição. São Paulo: Editora 34.
Dobal, S. (2016). Autorretratos: transcendendo a subjetividade. Revista Nupem, 8(15), 209-219. Recuperado de http://fecilcam.br/revista/index.php/nupem/article/view/767/919
Fabbrini, R. (1994). O espaço de Lygia Clark. São Paulo: Atlas.
Joly, M. (2007). Introdução a uma análise da imagem. Lisboa: Edições 70.
Lima, E. A. (2019). Artes menores: criação de si e de mundos nas ações em saúde mental. In: Amarante, P.; Nocam, F. (Orgs.). Saúde Mental e Arte: práticas, saberes e debates. 2ª. edição. São Paulo: Zagodoni.
Lima, T. P. S. & Loos, H. (2014). O Autorretrato Ampliado. In: Saldanha, A. & Ornellas, M. (Orgs). Artes, Comunidade e Educação: Atas do 2.º Congresso da Rede IberoAmericana de Educação Artística / 26.º Encontro Nacional da Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual. Guimarães (Portugal).
Loos-Sant’Ana, H., Sant’Ana-Loos, R. S. & Costa, A. B. (2019). Rhythm is a dancer: An essay about Affectfullness as a parameter of human development. International Journal for Innovation Education and Research, 7(2), 28-42. Recuperado de: https://doi.org/10.31686/ijier.Vol7.Iss2.1317
Motta, L. & Rivera, T. (2004). Encarnação da subjetividade / subjetivação da carne: notas sobre a alteridade e o corpo. Interações, 9(17), 55-70. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/inter/v9n17/v9n17a04.pdf
Pauls, M. (2017). Indicativos de conexões e afinidades entre o aprendizado da linguagem formal e a inserção à álgebra elementar: um ensaio sobre a superação de dificuldades por meio da semiótica e da Afetividade Ampliada. Dissertação de Mestrado não publicada, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
Pereira, A. (2018). O corpo/imagem: estética e ética em Georges DiDi-Huberman. Paralaxe, 5(número especial), 3-11. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/paralaxe/article/view/40538
Rolnik, S. (2006). Lygia Clark, da obra ao acontecimento. Somos o molde, a você cabe o sopro. São Paulo: Pinacoteca do Estado.
Roudinesco, E. & Plon, M. (1998). Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar.
Sant’Ana-Loos, R. S. & Loos-Sant’Ana, H. (2013a). Célula Psíquica: a face estrutural da unidade básica da psique e da Afetividade Ampliada. PsicoDom, 12. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/327619012_celula_psiquica_a_face_estrutural_da_unidade_basica_da_psique_conforme_a_afetividade_ampliada
Sant’Ana-Loos, R. S. & Loos-Sant’Ana, H. (2013b). A Afetividade Ampliada enquanto meta-teoria: breve ensaio acerca do que nos faz humanos e repercussões para a Psicologia. PsicoDom, 12. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/327616030_a_afetividade_ampliada_enquanto_metateoria_breve_ensaio_acerca_do_que_nos_faz_humanos_e_repercussoes_para_a_psicologia
Silva, E. F. G. (2017). Sofrimento humano e medicalização: considerações para a clínica psicológica. Psicologia Argumento, 35(88), 82-97. Recuperado de http://dx.doi.org/10.7213/psicol.argum.35.88.AO06
Souza, P. C. (2015). Fazendo arte no hospital: um olhar a partir do Sistema Teórico da Afetividade Ampliada para crianças em situação de vulnerabilidade física e psicológica. Dissertação de Mestrado não publicada, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
O autor transfere, por meio de cessão, à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 76.659.820/0009-09, estabelecida na Rua Imaculada Conceição, n.º 1155, Prado Velho, CEP 80.215-901, na cidade de Curitiba/PR, os direitos abaixo especificados e se compromete a cumprir o que segue:
- Os autores afirmam que a obra/material é de sua autoria e assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando, desde já, que a obra/material a ser entregue é original e não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- Os autores concordam em ceder de forma plena, total e definitiva os direitos patrimoniais da obra/material à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, a título gratuito e em caráter de exclusividade.
- A CESSIONÁRIA empregará a obra/material da forma como melhor lhe convier, de forma impressa e/ou on line, inclusive no site do periódico da EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, podendo utilizar, fruir e dispor do mesmo, no todo ou em parte, para:
- Autorizar sua utilização por terceiros, como parte integrante de outras obras.
- Editar, gravar e imprimir, quantas vezes forem necessárias.
- Reproduzir em quantidades que julgar necessária, de forma tangível e intangível.
- Adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.
- Traduzir para qualquer idioma.
- Incluir em fonograma ou produção audiovisual.
- Distribuir.
- Distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário.
- Incluir e armazenar em banco de dados, físico, digital ou virtual, inclusive nuvem.
- Comunicar direta e/ou indiretamente ao público.
- Incluir em base de dados, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, inclusive em sistema de nuvem, microfilmar e as demais formas de arquivamento do gênero;
- Comercializar, divulgar, veicular, publicar etc.
- Quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.
- Os autores concordam em conceder a cessão dos direitos da primeira publicação (ineditismo) à revista, licenciada sob a CREATIVE COMMONS ATTRIBUTION LICENSE, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Os autores autorizam a reprodução e a citação de seu trabalho em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, dentre outros, desde que a fonte seja citada.
- A presente cessão é válida para todo o território nacional e para o exterior.
- Este termo entra em vigor na data de sua assinatura e é firmado pelas partes em caráter irrevogável e irretratável, obrigando definitivamente as partes e seus sucessores a qualquer título.
- O não aceite do artigo, pela EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, tornará automaticamente sem efeito a presente declaração.
