Significados de morte e morrer para profissionais de unidade de terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.7213/psicolargum.38.100.AO06Resumen
Historicamente, morte e morrer foram processos transferidos para o espaço do hospital e serviços de saúde especializados, como as unidades de terapia intensiva (UTI), implicando ao profissional da equipe multidisciplinar a convivência com esses fenômenos. Este estudo objetiva compreender como profissionais de uma unidade de terapia intensiva vivenciam a morte e o processo de morrer em seu cotidiano de trabalho e os significados que eles atribuem a esses fenômenos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou como recursos empíricos as observações de campo e entrevista semiestruturada. A análise foi embasada pela fenomenologia social de Alfred Schütz. Morte e morrer são significados de modos singulares. A morte é uma possibilidade, dimensão que faz parte da vida e o morrer é atribuído como fenômeno complexo, que afeta o profissional diante de determinadas situações da assistência. O tecnicismo e envolvimento com a história de vida do paciente estão imbricados no trabalho com a morte e o morrer na UTI.
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