Vergonha e honra: O juízo moral de estudantes universitários

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicolargum.38.99.AO08

Palavras-chave:

Moralidade, vergonha, afetividade, universitários

Resumo

O presente estudo buscou investigar o juízo moral dos participantes sobre o que o protagonista de uma história que cometeu uma falta moral relacionada à honra deveria sentir; bem como averiguar se os participantes associam, espontaneamente, o sentimento de vergonha a esta pessoa. Realizaram-se entrevistas individuais com 40 universitários, com base no método clínico piagetiano (Piaget, 1932/1994). Os resultados demonstram que a maioria dos participantes atribuiu o sentimento de vergonha ao protagonista da história, e as justificativas fazem alusão principalmente à vergonha como correspondente a um controle interno e externo simultaneamente, e o argumento mais utilizado refere-se ao fato de que a reação foi na forma errada. Espera-se que este trabalho contribua com a reflexão sobre a relação entre o sentimento da vergonha e o universo moral dos universitários. Assim, ao destacar que o sentimento de vergonha equivale tanto a um controle interno quanto externo, almejamos subsidiar e promover a realização de outros estudos que investiguem a influência da afetividade na moralidade.

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Biografia do Autor

Mayara Gama Lima, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutoranda pelo programa de pósgraduação em Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo

Heloisa Moulin Alencar, Universidade Federal do Espírito Santo

Professora do Departamento de Psicologia Social e do Desenvolvimento (DPSD) e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGP) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Coordenadora do Laboratório de Psicologia da Moralidade (LAPSIM) da UFES. Pesquisadora Capixaba da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES).

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Publicado

2020-06-01

Como Citar

Lima, M. G., & Alencar, H. M. (2020). Vergonha e honra: O juízo moral de estudantes universitários. Psicologia Argumento, 38(99), 153–173. https://doi.org/10.7213/psicolargum.38.99.AO08

Edição

v. 38 n. 99 (2020)

Seção

Artigos

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