CULTOS Y CUERPOS:
UNA LECTURA SOCIO-TEOLÓGICA DE LA IDOLATRÍA Y LA PROSTITUCIÓN EN OSEAS 2,4-16
DOI:
https://doi.org/10.7213/2175-1838.17.003.AO04Palabras clave:
Prostituição, Idolatria, Divindades, Corpos, Arqueologia, Nações, CativeiroResumen
La perícope de Oseas 2:4-16 presenta la idolatría como prostitución, vinculando la infidelidad de Israel del Norte al culto a los baales en un contexto de sincretismo religioso y prosperidad desigual, que Oseas señala como causa del cautiverio asirio. El texto evidencia los intereses políticos de las élites de Judá tras la caída de Samaria, sugiriendo que los oráculos fueron redactados para legitimar proyectos de poder. El análisis socio-teológico muestra que las alianzas con naciones extranjeras y la adoración a otras divinidades llevaron al cautiverio de Israel del Norte. La metáfora del proceso jurídico contra la esposa infiel denuncia la idolatría como violación de la alianza con YHWH, mientras que las amenazas de desnudez y exilio simbolizan el castigo divino y la pérdida de fertilidad, esencial para la subsistencia agrícola. En este contexto, la prostitución se revela como un fenómeno social colectivo vinculado a imposiciones económicas estatales, no solo a casos individuales. La participación masculina y la corresponsabilidad colectiva, frecuentemente ignoradas, evidencian conexiones entre sexualidad, religión y tributación. La profecía de Oseas denuncia así no solo la idolatría como transgresión religiosa, sino también un sistema sociopolítico que explotaba cuerpos y recursos, exhortando a revisar las relaciones socioeconómicas y espirituales del pueblo.
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