Discipulado no Evangelho de Marcos
DOI:
https://doi.org/10.7213/2175-1838.17.003.AO06Palabras clave:
Discipulado, Evangelho de Marcos, Discípulo, Vocação e CaminhoResumen
El discipulado es uno de los temas centrales del Evangelio de Marcos. El evangelista narra no sólo la historia de Jesús, sino también la historia de Jesús con sus discípulos. La narración de Marcos presenta el discipulado como un proceso de aprendizaje continuo, marcado por desafíos, fracasos y crecimiento espiritual. A diferencia de una visión idealizada o triunfalista, Marcos retrata a los discípulos como individuos en formación, sujetos a dudas, miedos y fracasos, pero llamados a un camino de transformación. El objetivo principal de este artículo fue explorar el discipulado en el Evangelio de Marcos, desde la perspectiva de la vocación de los discípulos como llamada o invitación inmediata y urgente. Esta llamada está presente explícitamente en todo el relato marciano, manifestándose claramente en tres momentos distintos: la ruptura de los primeros discípulos (Mc 1,16-18; 1,19-20; 2,13-14); los imperativos y exigencias de la dinámica del camino (Mc 8,34) y el recomienzo después de la resurrección (Mc 16,7). Se adopta el concepto de vocación como llamada del discípulo a seguir a Jesús (Mc 1,17-18) y a dejarse conducir por Él (Mc 8,24) en el “camino”. El “camino” se entiende como el itinerario existencial en el que se desarrolla el discipulado. Se concluye que la vida de discipulado en Marcos tiene su origen en la llamada (vocación), se concreta en el seguimiento del Maestro —como adhesión personal a Él y a su estilo de vida— y cumple su misión al comunicar la experiencia de vida con Jesús durante el camino itinerante, en el encuentro con el otro.
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