Na parábola do desvalido no caminho (Lc 10, 25-37): o autoconceito pela humanização em saúde
DOI:
https://doi.org/10.7213/pp.v3i2.13256Palabras clave:
Parábola do bom samaritano, Autoconceito, Mim. W. James, Humanização em saúde e bioética.Resumen
Com este texto procuramos uma leitura do pensamento de W. James sobre o self (autoconceito) no âmbito da parábola do bom samaritano (Lc 10, 25-37). Aqui, encontramos uma original forma de abordar o sentido da humanização, em saúde, pelos fundamentos antropológico-bíblicos do autoconceito e a forma como este se vivencia no âmbito da mesma humanização em saúde. Naturalmente, o “autoconceito” está presente, nessa parábola, sob a forma de um “acolhimento esplancnofânico” na vida de um desvalido no caminho. O samaritano faz um “mim agápico” ao Homo Viator, dado este que determina um “mim soteriológico” pela misericórdia de Deus-Pai. Variados são os “mim” na parábola, a começar pelo mim material, representado nos salteadores, passando ao “mim litúrgico”, que tem o sentido na dimensão do “mim de identidade”, referido nas personagens do sacerdote e do levita. Um dos elementos fundamentais, presentes na parábola do desvalido no caminho, radica no “mim social”, que se referem em dois árbitros, que salientam o sentido do “mim de identidade”, referenciados nos personagens fictícios: sacerdote e levita. Assim, a parábola apresenta uma nova concepção do sentido do autoconceito na vida de um desvalido no caminho pela acção agápica de um samaritano bom. O “mim” espiritual e o “mim” social conferem um sentido pastoral à parábola do bom samaritano, em virtude da “deliberação esplancnofânica” do samaritano perante o desvalido no caminho.
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Citas
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