Mito e espaço na representação de gênero

Autores/as

  • Emerli Schlögl Universidade Estadual do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.7213/revistapistispraxis.6041

Palabras clave:

Mito, Espaço gênero, Símbolo, Religião.

Resumen

A representação de gênero impregna com diversos e amplos sentidos, por meio dos mitos, a espacialidade vivida. As geografias do mundo são reconhecidas e experienciadas a partir dos relacionamentos estabelecidos entre os seres humanos e os outros seres, objetos e contornos. O gênero feminino e masculino extrapolam o lugar de origem, a habitação corpórea, para se projetarem em elementos da natureza. A partir desse movimento, novos significados são apreendidos, novas relações estabelecidas,e o jogo complexo do poder entre os gêneros encontra, não apenas historicamente mas também geograficamente, o seu cenário. A religião oferece aos seres humanos símbolos que se convertem em forças mobilizadoras de ações e de espacialidades.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Emerli Schlögl, Universidade Estadual do Paraná

Doutoranda em Geografia, na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Psicóloga clínica e professora de canto na Universidade Estadual do Paraná, Câmpus Belas Artes e assessora de Ensino Religioso na Associação Inter-Religiosa de Educação (Assintec), Curitiba, PR - Brasil.

Citas

AGGAR, A. M.; BORDO, S. R. Gênero, corpo, conhecimento. Rio de Janeiro: Record; Rosa dos Tempos, 1997.

AGUIAR, N. Gênero e ciências humanas: desafio às ciências desde a perspectiva das mulheres. Rio de Janeiro: Rosa dos Ventos, 1997.

BACHELARD, G. A água e os sonhos: ensaio sobre a imaginação da matéria. São Paulo: M. Fontes, 2002.

BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: M. Fontes, 2008.

BEAUVOIR, S. O segundo sexo: fatos e mitos. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1961.

BOFF, L. ([email protected]) Considerações sobre a dissertação: não basta abrir as janelas: o simbólico na formação do professor. SCHLÖGL, Emerli [email protected], 27 set. 2005.

CHEVALIER, J.; GHEERBRANT, A. Dicionário de símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio, 2005.

CHAMALU, L. E. O clã da lua: ensinamentos e rituais femininos. Curitiba: Corpo Mente, 1999.

COLODENGO, D. Génesis: el origen de las diferencias. Barcelona: Ediciones Limond, 2006.

FRANZ, M. L. V. O processo de individuação. In: JUNG, C. G. (Org.). O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1977. p. 158-229.

FERNANDEZ, L. Berceuse da onda que leva o pequenino náufrago. São Paulo: Record, 1930.

FROBENIUS, L.; FOX, D. A gênese africana: contos, mitos e lendas da África. São Paulo: Landy, 2005.

JECUPÉ, K. W. A terra dos mil povos: história indígena do Brasil contada por um índio. São Paulo: Peirópolis, 1998.

JUNG, C. G. Estudos sobre o simbolismo do si-mesmo. Petrópolis: Vozes, 1976.

JUNG, C. G. Psicologia e religião. Petrópolis: Vozes, 1977a.

JUNG, C. G. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1977b.

JUNG, C. G. Psicologia e religião oriental. Petrópolis: Vozes, 1986.

MEIRELES, C. Flor de poemas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983.

MIGNONI, F. Dona Janaína. Rio de Janeiro: FBN/DIMAS, 1998.

MILES, R. A história do mundo pela mulher. Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e Científicos, 1989.

NEUMANN, E. A grande mãe: um estudo fenomenológico da constituição feminina do inconsciente. São Paulo: Cultrix, 2006.

NOGUEIRA, R. F. Bruxaria e história: as práticas mágicas no ocidente cristão. São Paulo: EDUSC, 2004.

NYE, A. Teoria feminista e as filosofias do homem. Rio de Janeiro: Record; Rosa dos Tempos, 1995.

RICOEUR, P. Percurso do reconhecimento. São Paulo: Loyola, 2006.

WALKER, B. G. A velha: mulher de idade, sabedoria e poder. Minas Gerais: A Senhora, 2001.

ZWEIG, C. (Org.). Mulher: em busca da feminilidade perdida. São Paulo: Gente, 1994.

Publicado

2012-10-06

Cómo citar

Schlögl, E. (2012). Mito e espaço na representação de gênero. Revista Pistis & Praxis, 4(1), 87–105. https://doi.org/10.7213/revistapistispraxis.6041

Número

Sección

Dossiê