Religião, culto cristão e mídias como uma forma de religiosidade vivenciada: uma análise como tarefa da teologia prática

Authors

  • Júlio Cézar Adam

DOI:

https://doi.org/10.7213/revistapistispraxis.6051

Keywords:

Religião vivenciada, Culto cristão, Mídia.

Abstract

O artigo busca entender a relação entre religião, culto cristão e mídia. Parte-se da ideia de que na contemporaneidade vivemos um fenômeno amplo e complexo de transferência da religião e do religioso para o campo das mídias, tanto no que se refere às suas formas quanto aos seus conteúdos. A religião na e por meio das mídias constitui-se uma religiosidade vivenciada, diferente da religião institucional, mas, em vários aspectos, assume para as pessoas uma função cúltica e litúrgica. Entende-se que o estudo desta relação entre religião, culto e mídia é tarefa da teologia prática como um rastreamento e uma hermen

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biography

Júlio Cézar Adam

Doutor em Teologia, professor na Faculdade EST, Faculdade Instituição Evangélica de Novo Hamburgo(IENH), Novo Hamburgo, RS - Brasil

References

ALVES, R. O enigma da religião. 4. ed. Campinas: Papirus, 1988.

BAUMAN, Z. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1998. BECKS, H. Der Gottesdienst in der Erlebnisgesellschaft. Waltrop: Spenner, 1999.

BERGER, P.; LUCKMANN, T. The social construction of reality. New York: Doubleday & Co., 1967.

BOBSIN, O. Correntes religiosas e globalização. São Leopoldo: CEBI; PPL; IEPG, 2002.

BOLTZ, N.; BOSSHART, D. Kult Marketing: die Neuen Götter des Marktes. Düsseldorf: Econ, 1995.

CALVANI, C. E. Momentos de beleza: teologia e MPB a partir de Tillich. Portal de Publicações Científicas, n. 8. Disponível em: <http://www.metodista.br/ ppc/correlatio/correlatio08/momentos-de-beleza-2013-teologia-e-mpb-apartir-de-tillich>. Acesso: 21 mar. 2010.

CORNEHL, P. Frömmigkeit, Alltagswelt, Lebenszyklus: Propädeutische Notizen. Wissenschaft und Praxis in Kirche und Gesellschaft, v. 64, p. 388-401, 1975.

CORNEHL, P. Theorie des Gottesdienst. Theologie Quartalsschrift, n. 159, 1979.

CORNEHL, P. Die Welt ist voll von Liturgie: Studien zu Einer Integrativen Gottesdienstpraxis. Stuttgart: Kohlhammer, 2005.

DROOGERS, A. Religiosidade mínima brasileira. Religião e Sociedade, v. 14, n. 2, p. 62-86, 1987.

FAILING, W.-E.; HEIMBROCK, H.-G. Gelebte religion Wahrnehmen: Lebenswelt, Alltagskultur, Religionspraxis. Stuttgart: Kohlhammer, 1998.

FELINTO, E. A religião das máquinas: ensaio sobre o imaginário da cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2005.

GANZEVOORT, R. R. Encruzilhadas do caminho no rastro do sagrado. Estudos Teológicos, São Leopoldo, v. 49, n. 2, p. 317-343, 2009.

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1978.

GRÄB, W. Sinn fürs Unendliche: Religion in der Mediengesellschaft. Gütersloh: Chr. Kaiser/Gütersloher Verlg., 2002.

GRÄB, W . Auf den Spuren der Religion. Zeitschrift für Evangelische Ethik, n. 39, p. 43-56, 1995.

GRÄB, W. Lebensgeschichten, Lebensentwürfe, Sinndeutungen: eine Praktische Theologie Gelebter Religion. 2. Aufl. Gütersloh: Gütersloher Verlag, 2000.

GRIMES, R. L. Reading, writing, and ritualizing:ritual in fictive, liturgical and public places. Washington, D.C.: The Pastoral Press, 1993.

HERRMANN, J. Sinnmaschine Kino: Sinndeutungen und Religion im Populären Film. Gütersloh: Kaiser, 2000.

IRWIN, W. (Coord.). Super-heróis e a filosofia: verdade, justiça e o caminho socrático. São Paulo: Madras, 2005.

KIRSNER, I. Film, Fragment, Fraktal: eine Kleine Kino-Apokalypse. In: STOLT, P.; GRÜNBERG, W.; SUHR, U. (Hrsg.). Kulte, Kulturen, Gottesdienste: Öffentliche Inszenierung des Lebens. Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 1996. p. 50-62.

KLEIN, A. Imagens de culto e imagens da mídia: interferências midiáticas no cenário religioso. Porto Alegre: Sulina, 2006.

LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

LIPOVETSKY, G. A felicidade paradoxal: ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

LIPOVETSKY, G. A felicidade paradoxal: ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

MAGALHÃES, A. Deus no espelho das palavras. São Paulo: Paulinas, 2000.

MCLUHAN, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. 5. ed. São Paulo: Cultrix, 1969.

MELO, J. M. de; GOBBI, M. C.; ENDO, A. C. B. (Org.). Mídia e religião na sociedade do espetáculo. São Bernardo do Campo: UMESP, 2007.

REBLIN, I. A. A teologia do cotidiano. In: BOBSIN, O. et al. (Org.). Uma religião chamada Brasil: estudos sobre religião e contexto brasileiro. São Leopoldo: Faculdades EST; Oikos, 2008.

REBLIN, I. A. Para o alto e avante!: mito, religiosidade e necessidade de transcendência na construção dos super-heróis. Protestantismo em Revista, v. 4, n. 2, maio/ago. 2005. Disponível em: <http://www3.est.edu.br/nepp/revista/007/07iuri.

htm>. Acesso em: 22 dez. 2008.

RIBEIRO, J. C. Religiosidade jovem: pesquisa entre universitários. São Paulo: Loyola; Olho d’Água, 2009.

SCHLEIERMACHER, F. Die Praktische Theologie nach den Grundsäzen der Evangelischen Kirche. Berlin: O. Reimer, 1850.

SCHULTZ, A. Estrutura teológica do imaginário religioso brasileiro. In: BOBSIN, O. et al. (Org.). Uma religião chamada Brasil: estudos sobre religião e contexto brasileiro. São Leopoldo: Faculades EST; Oikos, 2008. p. 27-60.

SCHWARTZ, T. Mídia: o segundo Deus. São Paulo: Summus, 1985.

STOLT, P.; GRÜNBERG, W.; SUHR, U. (Org.). Kulte, Kulturen, Gottesdienste: Öffentliche Inszenierung des Lebens. Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 1996.

THOMAS, G. Medien, Ritual, Religion: zur Religiösen Funktion des Fernsehens. Frankfurt: Suhrkamp, 1998.

Published

2012-10-06

How to Cite

Adam, J. C. (2012). Religião, culto cristão e mídias como uma forma de religiosidade vivenciada: uma análise como tarefa da teologia prática. Pistis Praxis, 4(1), 297–317. https://doi.org/10.7213/revistapistispraxis.6051

Issue

Section

Articles