INIBIDORES DE ENZIMAS DIGESTIVAS DE INSETOS-PRAGA
DOI:
https://doi.org/10.7213/cienciaanimal.v4i1.9279Palavras-chave:
Amilases, Pragas agrícolas, Proteinases, Resistência de plantasResumo
Os insetos fitófagos, como muitos outros animais, utilizam-se de enzimas digestivas, tais como amilases e proteinases para processar os nutrientes obtidos das plantas necessários para seu desenvolvimento. As plantas, por sua vez, utilizam diversos mecanismos para se defender do ataque dos insetos, dentre eles a produção de proteínas que inibem a ação das enzimas digestivas dos insetos. Os inibidores de enzimas digestivas podem ser encontrados em diversas partes das plantas, mas os órgãos de reserva, sementes e tubérculos, são as principais fontes dessas proteínas. Estudos recentes têm demonstrado que a presença dos inibidores de enzimas digestivas nas plantas aumenta sua resistência ao ataque das pragas. Nem sempre os inibidores estão em plantas de interesse comercial ou quando estão não apresentam níveis suficientes para evitar os danos das pragas. A biotecnologia tem contribuído para a solução desse problema por meio da inserção dos genes responsáveis pela expressão dos inibidores das enzimas digestivas nas plantas de interesse econômico. Os estudos experimentais demonstram que as plantas geneticamente modificadas expressando essas proteínas têm se mostrado mais resistentes às pragas que as plantas não transgênicas. A adoção dessa tecnologia poderá reduzir o uso de inseticidas, minimizando os riscos para a saúde humana e animal. Antes, porém, da liberação dessas plantas em escala comercial, diversas pesquisas necessitam ser realizadas com o objetivo de avaliar os possíveis impactos que essa nova tecnologia pode causar ao meio ambiente e à saúde do homem e dos animais.Downloads
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Publicado
15-01-2006
Como Citar
1.
Luiz Marsaro Júnior A, Maria Noemberg Lazzari S, Rodrigues Pinto Júnior A. INIBIDORES DE ENZIMAS DIGESTIVAS DE INSETOS-PRAGA. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de janeiro de 2006 [citado 21º de novembro de 2024];4(1):57-61. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/9279
Edição
Seção
Artigo