INCIDÊNCIA DE PARTOS DISTÓCICOS EM UM REBANHO BOVINO DA RAÇA CHAROLESA DA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS - PARANÁ

Autores

  • Felipe Weigert Pencai PUCPR
  • Felipe Pohl de Souza PUCPR
  • Luiz Ernandes Kozicki PUCPR
  • José Carlos dos Santos Breda PUCPR
  • Alisson Bruno de Morais Giacomeli PUCPR

DOI:

https://doi.org/10.7213/cienciaanimal.v7i3.10023

Palavras-chave:

Raça charolesa, Distocia, Paraná, Brasil

Resumo

Das raças bovinas europeias de corte, a charolesa tornou-se uma das que apresenta índices mais elevados de distocia no parto. Parturições de um rebanho dessa raça foram monitoradas durante 4 anos, com o intuito de verificar os percentuais de incidência de distocia. Foram analisadas 522 parturições ocorridas de janeiro de 2003 a julho de 2007 em uma fazenda voltada especificamente à reprodução de bovinos da raça charolesa pura de origem e pura por cruza no município de Palmeira, PR. Os partos foram classificados como: normal e sem tração, parto auxiliado com tração leve, parto auxiliado com forte tração e cesariana. A análise dos dados evidenciou 54,9% de partos normais, 36,5% de partos auxiliados com tração leve, 7,6% auxiliados com forte tração e 0,7% das parturições foram feitas mediante cesariana. Os dados demonstraram elevada incidência de anormalidades de partos na raça charolesa, comparativamente a outras raças de bovinos de corte, necessitando-se auxiliar as parturientes no período intrapartal, em função de bezerros de peso elevado e de avantajadas dimensões. A utilização da raça como aperfeiçoadora nos programas de cruzamento industrial para a produção de carne deve ser feita com critério, visando minimizar os problemas de distocia no parto.

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Publicado

15-07-2009

Como Citar

1.
Weigert Pencai F, Pohl de Souza F, Ernandes Kozicki L, dos Santos Breda JC, de Morais Giacomeli AB. INCIDÊNCIA DE PARTOS DISTÓCICOS EM UM REBANHO BOVINO DA RAÇA CHAROLESA DA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS - PARANÁ. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de julho de 2009 [citado 22º de julho de 2024];7(3):349-53. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/10023

Edição

Seção

Artigo