Doenças em bovinos confinados - desafios sanitários em um confinamento de grande porte
DOI:
https://doi.org/10.7213/academica.15.S02.2017.A01Abstract
O Brasil é reconhecido como o segundo maior exportador mundial de carne bovina (Beef and Veal Meat Exports by Country in 1000 MT CWE - Country Rankings, 2016). No ano 2016 foram abatidos 24.276.178 cabeças, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Apesar deste destaque no cenário mundial, o país ainda apresenta uma atividade heterogênea nos sistemas de produção e mecanismos de gestão. Coexistem dois subsistemas de produção bastante distintos: o primeiro é de alta qualidade, caracterizado pela adoção de tecnologia avançada e padrões eficientes de gestão e de comercialização; o segundo, de baixa qualidade, baseia-se na produção extensiva, pequena intensidade tecnológica e padrões precários de gestão e de comercialização do gado. O século XXI traz competitividade, e nesse cenário, as empresas precisam inovar, adaptar-se, implementando procedimentos para produzirem mais e melhor, verificando seus pontos fracos e fortes; também devem avaliar seus desempenhos, afinal, “o que não é medido não é gerenciado” . Em pecuária, a mensuração dos dados de compra e venda de animais, gastos com nutrição, sanidade, mão de obra, entre outros, são de suma importância para realizar a análise de custos e receitas.