Abordagem integrativa em cão com doença articular degenerativa - Relato de caso

Autores

  • Giovanna Zokner Gonçalves Programa de Pós-Graduação em Acupuntura Veterinária, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)
  • Luiza Prado Ricardo dos Santos Mariani Programa de Pós-Graduação em Acupuntura Veterinária, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)
  • Luiz Guilherme Achcar Capriglione Programa de Pós-Graduação em Acupuntura Veterinária, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)
  • Pedro Vicente Michelotto Junior Programa de Pós-Graduação em Acupuntura Veterinária, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

DOI:

https://doi.org/10.7213/acad.2023.21706

Resumo

A osteoartrite (OA) ou doença articular degenerativa (DAD) é uma das causas da redução da mobilidade e claudicação frequentemente observada na clínica de animais de companhia, provocando dor miofascial e podendo levar à paralisia de membros, dependendo da evolução da patologia. O diagnóstico é feito através dos sinais clínicos, exames ortopédicos, neurológicos e imagiológicos como radiografia. O tratamento pode ser feito com base em anti-inflamatórios, nos casos de dor crônica, medicamentos como tramadol e gabapentina e/ou cirurgia. A analgesia também pode ser obtida com laserterapia, termoterapia e acupuntura. A medicina integrativa é um conjunto de terapias com o objetivo de proporcionar melhora no quadro clínico dos pacientes e cura de patologias; entre elas estão a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), medicina japonesa, aromaterapia, cromoterapia e ozonioterapia. O objetivo deste trabalho é demonstrar que o conjunto de terapias utilizado foi eficaz para a redução da dor miofascial e promoção da qualidade de vida de uma cadela geriátrica, acometida por uma doença crônica. Neste trabalho, estas terapias foram utilizadas durante o tratamento de uma cadela, de 14 anos, acometida por DAD avançada, com tetraparesia, alta dor miofascial e contratura muscular, além de outros sinais como alteração no ciclo do sono e emocional, polidipsia, tosse, lesões cutâneas em face e vocalização devido à dor. O diagnóstico da MTC foi obtido por anamnese, teste neurológico e palpação, além de inspeção de língua. Diagnosticou-se disfunções de Qi, Xue, Yin e Yang de rim, fígado, baço, pulmão e estômago. Ao total foram 15 sessões. As terapias utilizadas foram aromaterapia, Gua Sha, moxabustão cromoterapia, ozonioterapia, Tuiná, craniopuntura (YNSA) e acupuntura. No início das sessões a paciente encontrava-se com rigidez articular e muscular; com o passar das sessões, obteve maior flexibilidade dos membros, regularizou o sono e o temperamento, reduziu a sede intensa e tosse, interagia mais com o ambiente e passou a ter mais força muscular. De todas as terapias, as que obtiveram melhor resultado foram as que utilizaram fonte de calor, pressão na musculatura com massagens e/ou pressão rítmica e o agulhamento.

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Publicado

06-12-2023

Como Citar

1.
Gonçalves GZ, Mariani LPR dos S, Capriglione LGA, Michelotto Junior PV. Abordagem integrativa em cão com doença articular degenerativa - Relato de caso. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 6º de dezembro de 2023 [citado 24º de novembro de 2024];21(ed esp). Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/31037

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