INCIDÊNCIA DE ENDOPARASITAS E ECTOPARASITAS EM EQUINOS DO MUNICÍPIO DE CURITIBA – PR

Autores

  • Daiane Xavier Rego PUCPR
  • Bruno de Resende Pedroso Schmeil PUCPR
  • Juliana Weber Schiller PUCPR
  • Mariana Müeller da Silva PUCPR
  • Cassiana Garcez Ramos PUCPR
  • Pedro Vicente Michelotto Júnior PUCPR

DOI:

https://doi.org/10.7213/cienciaanimal.v7i3.9975

Palavras-chave:

Equino, Parasitas, Endoparasitas, Ectoparasitas, Babesia

Resumo

O objetivo do presente estudo foi o de avaliar a incidência de endoparasitas e ectoparasitas na população de equinos no município de Curitiba, Paraná, com a finalidade, também, de se obter um panorama atual a respeito das parasitoses de equinos nesta região. Foram avaliados 166 equinos, sendo 53 fêmeas e 113 machos, em cinco diferentes propriedades, utilizados para trabalho e esporte, dentro do município de Curitiba, incluindo animais de diferentes raças e idades. Estabeleceu-se uma ficha clínica para as anotações referentes ao histórico e ao exame clínico de cada animal. Foi realizada a colheita de fezes para a elaboração de exame coproparasitológico, pelas técnicas de OPG e Flutuação e foi procedida a colheita de sangue, para a avaliação hematológica. Dentre os animais avaliados, 55 deles apresentaramse positivos pela técnica de OPG e, destes, 23 animais tiveram OPG acima de 300 ovos/g de fezes. Na avaliação pela técnica de flutuação, um total de 61 animais apresentaram-se positivos, e destes, 43 animais resultaram em flutuação acima de 3+. Nem todos esses equinos parasitados foram identificados em ambas as técnicas empregadas, sendo que, dentre eles, cinco apresentaram-se positivos apenas na avaliação por OPG enquanto que dez apresentaram-se positivos unicamente quando a avaliação foi pela técnica de flutuação. Foram encontrados quatro tipos de parasitas nas avaliações, sendo o Strongilus sp. (58 animais), o Trichostrongylus (16 animais), o Oxyuris (25 animais) e o Parascaris (8 animais). O grupo de cavalos parasitados apresentou hematócrito significativamente inferior aos cavalos negativos nas avaliações coproparasitológicas (p < 0,01). Igualmente, apresentaram os valores de proteína plasmática (p < 0,0001) e de fibrinogênio (p < 0,05) significativamente maiores em comparação aos cavalos não parasitados. Dois animais apresentaram-se com Babesiose, enquanto que ectoparasitas não foram encontrados em nenhum dos animais avaliados. No presente estudo, pode-se constatar que as parasitoses ainda continuam presentes na população de equinos, no município de Curitiba, resultando em alterações hematológicas importantes. Da mesma forma, como se tem recomendado, faz-se importante realizar os exames coproparasitológios rotineiramente e utilizando as técnicas de OPG e flutuação conjuntamente, para que não haja engano no diagnóstico.

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Publicado

15-07-2009

Como Citar

1.
Xavier Rego D, de Resende Pedroso Schmeil B, Weber Schiller J, Müeller da Silva M, Garcez Ramos C, Michelotto Júnior PV. INCIDÊNCIA DE ENDOPARASITAS E ECTOPARASITAS EM EQUINOS DO MUNICÍPIO DE CURITIBA – PR. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de julho de 2009 [citado 4º de novembro de 2024];7(3):281-7. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/9975

Edição

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