Esplenectomia em cães: estudo retrospectivo
DOI:
https://doi.org/10.7213/cienciaanimal.v9i3.12362Palavras-chave:
Cães, Baço, Esplenomegalia, EsplenectomiaResumo
O objetivo do presente estudo foi rever a prevalência das afecções esplênicas por meio da análise retrospectivado diagnóstico histopatológico de cães submetidos à esplenectomia. Os resultados foram confrontados com os exames laboratoriais, as manifestações clínicas, a presença de arritmias cardíacas e de hemoperitôneo,na tentativa de estabelecer o diagnóstico diferencial da esplenomegalia. Participaram do estudo retrospectivo 109 cães atendidos no Serviço de Cirurgia de Pequenos Animais do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, entre os anos de 2002 e 2009. A média de idade foi de 10 anos (± 3), não sendo observada predileção sexual. Cães sem raça definida foram os mais acometidos, com peso médio de 22 kg (± 13). Cinquenta e dois por cento (57/109) dos animais foram esplenectomizados em virtude de afecções não neoplásicas, enquanto 48% (52/109) passaram pelo procedimento em razão de neoplasias esplênicas. Dentre estes, o diagnóstico mais frequente foi o hemangiossarcoma,acometendo 28 (54%) animais. Os sintomas mais frequentes foram disorexia, apatia e êmese. Os resultados demonstraram que cães com níveis de hematócrito e hemácia abaixo do normal e/ou com hemoperitôneo tiveram maior probabilidade de apresentar neoplasia esplênica maligna, enquanto que sexo,raça, porte, idade, arritmia cardíaca e parâmetros laboratoriais não foram fatores determinantes na diferenciação da esplenomegalia.Downloads
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Publicado
15-07-2011
Como Citar
1.
Gianotti Campos A, Matera JM, Alvares Duarte Bonini Campos J. Esplenectomia em cães: estudo retrospectivo. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de julho de 2011 [citado 4º de novembro de 2024];9(3):271-8. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/12362
Edição
Seção
Artigo