AROEIRA (SCHINUS TEREBINTHIFOLIUS), IPÊ ROXO (TABEBUIA AVELLANEDAE) E PINHÃO MANSO (JATROPHA CURCAS) NO TRATAMENTO ORAL DA VERMINOSE GASTRINTESTINAL DE CAPRINOS

Autores

  • Hanna Lethycia Wolupeck Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), São José dos Pinhais, PR
  • Dhéri Maia Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), São José dos Pinhais, PR
  • Rudiger Daniel Ollhoff Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), São José dos Pinhais, PR
  • Valéria Teixeira Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), São José dos Pinhais, PR
  • Ana Silvia Passerino Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), São José dos Pinhais, PR
  • Cristina Santos Sotomaior Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), São José dos Pinhais, PR

DOI:

https://doi.org/10.7213/academica.7698

Palavras-chave:

Fitoterapia, Verminose gastrintestinal, Caprino, OPG

Resumo

Na caprinocultura, o controle da verminose gastrintestinal baseado na utilização sistemática de vermífugos tem suscitado altos índices de resistência parasitária, muitas vezes inviabilizando a produção. A fitoterapia pode ser uma alternativa ao tratamento químico convencional, pois, normalmente, há uma grande diversidade de moléculas encontradas em uma mesma planta, tornando a seleção de parasitos resistentes mais improvável, além de ser uma opção para os criadores que adotam o sistema orgânico de produção. Com o objetivo de avaliar a ação anti-helmíntica de plantas nativas do Brasil, por meio do teste de redução da contagem de ovos por grama de fezes (OPG), foram testados os decoctos de folhas de aroeira (Schinus terebinthifolius) e de serragem de ipê roxo (Tabebuia avellanedae) e a suspensão do resíduo da torta de sementes de pinhão manso (Jatropha curcas). Foram utilizadas 60 cabras adultas, sendo 20 animais para cada planta, dez tratados e dez como controle. Para o cálculo da redução da contagem de OPG, foram considerados os ovos de estrongilídeos dos dias zero (dia do tratamento com o fitoterápico) e dia 14. Houve redução de 31,44% no grupo-teste e 10,95% no grupo-controle para T. avellanedae. Para S. terebinthifolius, houve aumento de 17,05% no grupo teste e 85,65% no grupo controle. E, para J. curcas, aumento de 227,78% e 156,63% respectivamente, para grupo teste e controle. Considerando-se que há eficiência anti-helmíntica quando a redução da contagem de OPG for superior a 95%, conclui-se que as plantas testadas, conforme obtidas e dministradas aos animais neste experimento, não devem ser usadas como anti-helmínticos em caprinos.

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Publicado

15-04-2012

Como Citar

1.
Wolupeck HL, Maia D, Ollhoff RD, Teixeira V, Passerino AS, Santos Sotomaior C. AROEIRA (SCHINUS TEREBINTHIFOLIUS), IPÊ ROXO (TABEBUIA AVELLANEDAE) E PINHÃO MANSO (JATROPHA CURCAS) NO TRATAMENTO ORAL DA VERMINOSE GASTRINTESTINAL DE CAPRINOS. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de abril de 2012 [citado 4º de novembro de 2024];10(2):197-204. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/12206

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