MEDIDAS DE DESEMPENHO E EFICIÊNCIA, CARACTERÍSTICAS DA CARCAÇA MENSURADAS POR ULTRASSONOGRAFIA E O CONSUMO ALIMENTAR RESIDUAL DE OVINOS

Autores

  • Edson Ferraz Evaristo de Paula Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba - PR
  • Alda Lúcia Gomes Monteiro Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba - PR
  • Odilei Rogério Prado Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba - PR
  • Tiago Rafael Cosmo Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba - PR
  • Nelson Santos Teixeira Junior Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba - PR
  • Carlos Henrique Kulik Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba - PR
  • Rodrigo de Almeida Teixeira Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba - PR

DOI:

https://doi.org/10.7213/academica.7689

Palavras-chave:

Área de olho de lombo, Conversão alimentar, Cordeiro, Deposição de gordura, Ultrassonografia

Resumo

Avaliou-se o consumo alimentar residual (CAR) de 13 cordeiros visando o estímulo das correlações entre essa variável com medidas de desempenho e eficiência e características da carcaça e a verificação de diferenças em animais classificados pelo CAR (alto ou baixo). Após 25 dias de adaptação, os ovinos permaneceram confinados por 70 dias para mensuração do consumo de matéria seca (CMS) e foram pesados a cada 14 dias para obtenção do ganho de peso diário (GPD). Foram considerados o peso vivo inicial (PVI), peso vivo final (PVF), peso metabólico (PM), GPD, conversão alimentar (CA), eficiência alimentar (EA), CMS e CMS em percentual do PV (CMS%PV). As avaliações de carcaça foram realizadas por ultrassom (frequência 6 MHz). O CAR se mostrou correlacionado (p < 0,05) com o CMS (+0,60) e com o CMS%PV (+0,71). Os cordeiros de CAR baixo tiveram menor CMS%PV (p = 0,01) e tendência a apresentar menor CMS (p = 0,08). Não houve diferenças entre as classes de CAR para as variáveis GPD, PVI, PVF e PM, e os animais mais eficientes pelo CAR foram também mais eficientes pela CA e pela EA. A CA apresentou correlação (p < 0,05) com a EA (-0,99), com o GPD (-0,83) e com o PVF (-0,61). Ao contrário da CA, o CAR apresentou independência fenotípica com medidas de crescimento e tamanho corporal e também não apresentou correlações (p > 0,05) com as variáveis de carcaça estudadas. Confirmou-se o potencial do CAR como medida de eficiência alimentar para ovinos jovens em confinamento, sem prejuízos ao desempenho e ao acabamento das carcaças.

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Publicado

15-04-2012

Como Citar

1.
Ferraz Evaristo de Paula E, Gomes Monteiro AL, Prado OR, Cosmo TR, Santos Teixeira Junior N, Kulik CH, et al. MEDIDAS DE DESEMPENHO E EFICIÊNCIA, CARACTERÍSTICAS DA CARCAÇA MENSURADAS POR ULTRASSONOGRAFIA E O CONSUMO ALIMENTAR RESIDUAL DE OVINOS. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de abril de 2012 [citado 22º de dezembro de 2024];10(2):129-35. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/12152

Edição

Seção

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