A concepção do ser mulher em Edith Stein
Eva, Maria e o Feminismo Católico
DOI:
https://doi.org/10.7213/2318-8065.10.01.p5-15Resumen
Edith Stein foi a segunda mulher doutora em filosofia na Alemanha, enfrentou na pele as dificuldades de ser mulher, tenta entrar na cátedra da universidade, contudo, é rejeitada, logo que na época não era comum uma mulher lecionar no ensino superior. Foi discípula de Edmund Husserl, o conheceu através da obra Investigações Lógicas. É inegável a influência da mãe na sua formação e na sua visão acerca da mulher e do ser mulher, Auguste assume o negócio da família após a morte do marido, na sua casa a educação sempre foi prioridade. Stein após conhecer a obra de Husserl decide de mudar de Breslávia para Gotinga. Converte-se ao catolicismo no ano de 1921 ao ler o Livro da Vida de Teresa d’Ávila. Esses dois polos, a mãe e a religião, alicerçam e direcionam a sua visão acerca da mulher. A presente produção pretende demonstrar justamente a visão da autora acerca da mulher, tendo como base principal o livro da própria autora, A mulher: Sua missão segundo a natureza e a graça e o auxílio de alguns textos, bem como a importância de Maria não apenas como mãe de Deus, mas também como mulher.
Palavras-chave: Maria. Feminismo. Maria. Eva. Cristo.






