Interdicción y medicalización de personas con trastornos mentales: estudio de caso del documental Britney X Spears
DOI:
https://doi.org/10.7213/psicolargum.40.111.AO14Resumen
Este artículo analiza los temas de interdicción legal, especialmente el proceso de fideicomiso, y medicalización de personas con trastornos mentales, basado en el estudio de caso del documental Britney X Spears (Carr, 2021). La ocurrencia de estos temas es investigada por la influencia de valores occidentales posmodernos, como el individualismo. En este escenario, a través del enfoque en ideales como la productividad y la alta responsabilidad atribuida al individuo por sus elecciones, la nueva configuración social también configura los procesos médicos y legales. El trabajo tiene como objetivo reflexionar sobre las consecuencias subjetivas del proceso de interdicción judicial y de medicalización de la vida de personas con trastornos mentales, investigando sus manifestaciones a partir de los datos expuestos en el largometraje. El método utilizado para el estudio de caso del material fue el análisis de documentos comparado con la literatura. Los resultados obtenidos apuntan a la interdicción y medicalización, sustentadas en la judicialización de la salud, como procesos vinculados al contexto posmoderno. Ambos fenómenos estudiados juegan a reforzar los estigmas relacionados con las psicopatologías, como consecuencia del reduccionismo biologicista - desde una perspectiva biomédica - y del reduccionismo de causalidad - en el ámbito jurídico. Se exploró la noción de personas con trastornos mentales asociados a discapacidad, interdicción y medicalización a partir de lo mostrado en el documental sobre el artista Britney Jean Spears. Se concluye que, en el contexto posmoderno, las conductas que generan malestar psicológico son reforzadas por acciones biomédicas y legales que ejercen roles contradictorios, al tiempo que reproducen estereotipos de psicopatologías a través de mecanismos de poder.
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