Apego à moradia de idosos confinados em municípios catarinenses frente à covid-19

Autores/as

  • Gabrielle Karoline Scalvin Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Itajaí (SC), Brasil. http://orcid.org/0000-0001-8245-5161
  • Taimara Faé Opolski Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Itajaí (SC), Brasil.
  • Roberta Borghetti Alves Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Itajaí (SC), Brasil.
  • Cristiane Aparecida de Souza Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Itajaí (SC), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicolargum40.109.AO02

Palabras clave:

Apego ao Objeto, Idoso, Pandemias.

Resumen

Esta pesquisa teve por objetivo analisar o apego à moradia de idosos confinados em municípios catarinenses na atual pandemia, sendo que estes não tenham sido contaminados pelo vírus. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratório-descritiva com corte transversal possibilitado pela pesquisa de campo. Utilizou-se a abordagem multimétodos para a coleta de dados, com enfoque na pessoa e no ambiente, de modo a ser utilizada a entrevista semiestruturada e o instrumento fotografando o ambiente. Participaram da pesquisa treze pessoas e as falas foram analisadas por meio da Grounded Theory. A análise foi dividida em duas principais categorias, sendo estas "Aspectos simbólicos sociais" e "Aspectos funcionais da moradia". Dentre os aspectos simbólicos, evidenciou-se os sentimentos de liberdade, aconchego, alegria e tranquilidade. Tais sentimentos relacionam-se ao vínculo estabelecido com o lugar, que pode ser interpretado como apego entre o idoso e sua moradia. As lembranças de experiências vivenciadas no lugar também propiciam a existência do apego. Percebe-se que reconhecer a casa como não sendo própria, dificulta a identificação deste sentimento. Quanto aos aspectos funcionais, destaca-se de forma unânime a identificação de satisfação das necessidades, segurança e conforto ao viver na moradia. Apenas um dos participantes referiu insegurança devido a fatores externos da casa, relacionado às características da vizinhança. De modo geral, nota-se que os aspectos afetivos, significados e sentidos atribuídos ao lugar, contribuíram também para o gostar de residir na moradia, bem como o desejo pela permanência na mesma.

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Biografía del autor/a

Gabrielle Karoline Scalvin, Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Itajaí (SC), Brasil.

Acadêmica do 10º período de Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí - SC, Brasil.

Taimara Faé Opolski, Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Itajaí (SC), Brasil.

Acadêmica do 10º período de Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí - SC, Brasil.

Roberta Borghetti Alves, Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Itajaí (SC), Brasil.

Doutora e Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Docente do Curso de Psicologia e do Mestrado profissional de Psicologia da UNIVALI.

Cristiane Aparecida de Souza, Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Itajaí (SC), Brasil.

Acadêmica do 10º período de Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí - SC, Brasil.

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Publicado

2022-05-18

Cómo citar

Scalvin, G. K., Opolski, T. F., Alves, R. B., & Souza, C. A. de. (2022). Apego à moradia de idosos confinados em municípios catarinenses frente à covid-19. Psicologia Argumento, 40(109). https://doi.org/10.7213/psicolargum40.109.AO02