Personalidade e bem-estar subjetivo: o papel mediador do coping através de ouvir música
DOI:
https://doi.org/10.7213/psicolargum.38.102.AO04Palabras clave:
Personalidade, bem-estar subjetivo, coping, música.Resumen
O presente estudo objetivou analisar se o coping através de ouvir música é capaz de mediar a relação entre personalidade e o bem estar subjetivo. Contou-se com a participação de 255 estudantes universitários, com idade média de 25,1 anos (DP = 7,49), majoritariamente do sexo feminino (71,4%). Foram utilizadas quatro escalas: a Escala Reduzida de Avaliação da Personalidade, a Escala de Coping através de Ouvir Música, a Escala de Afetos Positivos e Negativos (EAPN), e Escala de Satisfação com a Vida (ESV). Os resultados indicaram que dependendo da organização da personalidade do sujeito, ele será capaz de reconduzir suas experiências a partir das suas estratégias de enfrentamento, diante das situações e com isso sentirá ou mais afetos positivos ou negativos. Ademais, o coping serviu como mediador da relação entre personalidade e os afetos, mostrando-se como um elemento crucial para promoção do bem-estar do indivíduo.
Descargas
Citas
Afshar, H., Roohafza, H. R., Keshteli, A. H., Mazaheri, M., Feizi, A., &Adibi, P. (2015). The association of personality traits and coping styles according to stress level. Journal of research in medical sciences: the official journal of Isfahan Universityof Medical Sciences, 20(4), 353.
Antoniazzi, A. S., Dell'Aglio, D. D., & Bandeira, D. R. (1998). O conceito de coping: uma revisão teórica. Estudos de Psicologia (Natal), 3(2), 273-294. doi:10.1590/S1413-294X1998000200006
Delavar, L. K., Rahmati, F., Parvar, M. A., &Darsaraie, N. P. (2014). Predictionof Psychosocial Adjustment Using Psychological Well being and Coping Strategies in Patients Suffering from Lymphoma Cancerand Leukemia. Mediterranean Journal of Social Sciences, 5(20), 3123.
Dickson, G. & Schubert, E. (2019). How Does Music Aid Sleep?, Literature Review. Sleep Medicine, In Press. doi: 10.1016/j.sleep.2019.05.016
Diener, E., Oishi, S., & Lucas, R. E. (2009). Subjective well-being: the science of happiness and life satisfaction. In: C. R. Snyder, & S. J. Lopez (Eds.), Oxford HandbookofPositive Psychology (pp.187-194). New York: Oxford University Press.
Etxeberria, I.,Etxebarria, I., &Urdaneta, E. (2019). Subjective well-being among the oldest old: The role of personality traits. Personality and Individual Differences, in Press. doi:10.1016/j.paid.2018.04.042
Fadda, D., Scalas, L. F., & Meleddu, M. (2015). Contribution of personal and environmental factor son positive psychological functioning in adolescents. Journal of Adolescence, 43, 119–131. doi:10.1016/j.adolescence.2015.05.019
Folkman, S., & Lazarus, R. S. (1980). An analysis of coping in a middle-aged community sample. Journal of Health and Social Behavior, 21, 219-239.
Folkman, S., Lazarus, R.L., Dunkel-Schetter, C., DeLongis, A., & Gruen, R. (1986). Dynamics of a stressful encounter: Cognitive appraisal, coping, and encounter outcomes. Journal of Personality and Social Psychology, 50, 992-1003.
Fricke, K. R., & Herzberg, P. Y. (2017). Personalityand self-reportedpreference for music genres and attributes in a German-speaking sample. Journal of Research in Personality, 68, 114–123. doi:10.1016/j.jrp.2017.01.001
Gaderman, A. & Zumbo, B. D. (2007). Investigating the intra-individual variability and trajectories of subjective well-being. Social Indicators Research, 81,1- 33.doi: 10.1007/s11205-006-0015-x
Galinha, I. & Ribeiro, J.L. P. (2005). História e evolução do conceito de bem-estar subjetivo. Psicologia, saúde & doenças, 6 (2), 203-214.
Gasparetto, L., Bandeira, C., & Giacomoni, C. (2017). Bem-estar subjetivo e traços de
personalidade em crianças: uma relação possível? Temas em Psicologia, 25(2), 447-457. https://dx.doi.org/10.9788/TP2017.2-03
Gomes, C. & Golino, H. (2012). Relações hierárquicas entre os traços amplos do Big Five. Psicologia: Reflexão e Crítica, 25(3), 445-456. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722012000300004
Howell, R. T., Ksendzova, M., Nestingen, E.,Yerahian, C., &Iyer, R. (2017). Your
Personality on a good day: How trait and state personality predict daily well-being.
Journal of Research in Personality, 69, 250–263. doi:10.1016/j.jrp.2016.08.001
Lazarus, R. S., & Folkman, S. (1984). Stress, appraisal, and coping. New York: Springer.
Liu, Liu, W., Li, Z., Ling, Y., & Cai, T. (2016). Core self-evaluations and coping styles as mediators between social support and well-being. Personality and Individual Differences, 88, 35-39. doi: 10.1016/j.paid.2015.08.044
Luhmann, M. (2017). The development of subjective well-being. In: Specht, J. (Ed.), Personality Development Across the Life span, pp. 197–218. doi:10.1016/b978-0-12-804674-6.00013-2
McCrae, R., & Costa, P. (1997). Personality trait structure as a human universal. American Psychologist, 52(5), 509-516.
McCrae, R., & Sutin, A. (2009). Openness to experience. In M. Leary & R. Hoyle (Eds.), Handbook of individual differences in social behavior (pp. 257-273). New York: The Guilford Press.
Malkoç, A. (2011). Big five personality traits and coping styles predict subjective well-being: A studywith a Turkish Sample. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 12, 577–581. doi:10.1016/j.sbspro.2011.02.070
Meléndez, J. C., Satorres, E.,Cujiño, M.-A., & Reyes, M.-F. (2019). Big Five and psychological and subjective well-being in Colombian older adults. Archives of Gerontology and Geriatrics, 82, 88–93. doi:10.1016/j.archger.2019.01.016
Miranda, D., & Claes, M. (2009). Music listening, coping, peer affiliation and depression in adolescence. Psychologyof Music, 37(2), 215-233.
Năstasă, L.,&Ionescu, E. (2015). Favorite musical styles, emotional intelligence and
adolescent’ personality. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 187, 83–87.
doi:10.1016/j.sbspro.2015.03.016
Nunes, C. H. S. S. (2005). Construção, normatização e validação das escalas de socialização e extroversão no modelo dos Cinco Grandes Fatores. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Nunes, C. H., Hutz, C. S., Giacomoni, C. H. (2009). Associação entre bem estar subjetivo e personalidade no modelo dos cinco grandes fatores. Avaliação Psicológica, (1), 99-108
Phan, D. (2013). Integrating personality and coping styles In Predicting Well-being Across Cultures. Tese de doutorado. Washington State University, Washington DC.
Passos , M. F. D., & Laros, J. A. (2015). Construção de uma escala reduzida de Cinco Grandes Fatores de personalidade. Avaliação Psicológica, 14(1),115-123. doi: 10.15689/ap.2015.1401.13
Pimentel, C. E., Vargas, M. M., Almeida, T. O., Maynart, V. A. P., & Figueiredo, S. M. C. T. (2012). Evidências de validade e precisão da escala de coping através de ouvir música. Psico- USF, 17(1), 141-151.
Pimentel, C., Ferreira, D., Vargas, M., Maynart, V., & Mendonça, D. (2014). Preferência por estilos de filmes e suas diferenças nos cinco fatores de personalidade. Pesquisas e
Práticas Psicossociais, 9(2), 232-244.
Qiu, L., Chen, J.,Ramsay, J., & Lu, J. (2019). Personalitypredictswords in favoritesongs. JournalofResearch in Personality, 78, 25–35. doi:10.1016/j.jrp.2018.11.004
Rudolph, K. D., Denning, M. D., & Weisz, J. R. (1995). Determinants and consequences of children's coping in the medical setting conceptualization, review, and critique. Psychological Bulletin, 118, 328-357.
Santana, L. (2016). Estratégias de coping e suas relações com o bem-estar no trabalho: um estudo com bombeiros militares. Dissertação de Mestrado, Bahia: Salvador.
Silva, I., & Nakano, T. (2011). Modelo dos cinco grandes fatores da personalidade: análise de pesquisas. Avaliação Psicológica, 10(1), 51-62.
Segerstrom, S. C., & Smith, G. T. (2018). Personality and coping: individual differences in responses to emotion. Annual review of psychology, 70, 651-671. doi: 10.1146/annurev-psych-010418-102917
Steel, P., Schmidt, J.,& Shultz, J. (2008). Refining the relationship between personality and subjective well-being. Psychological Bulletin, 134(1), 138-161. doi: 10.1037/0033-2909.134.1.138
Woyciekoski, C., Stenert, F. &Hutz, C. S. (2012). Determinantes do bem-estar subjetivo. Psico, 43 (3), 280-288.
Van De Ven, M. O. M., & Engels, R. C. M. E. (2011). Quality of life of adolescents with asthma: The role of personality, coping strategies, and symptom reporting. Journal of Psychosomatic Research, 71(3), 166–173. doi: 10.1016/j.jpsychores.2011.03.002
Van Dijk, F. A., Schirmbeck, F., Boyette, L.-L.,& de Haan, L. (2019). Coping styles mediate the association between negative life events and subjective well-being in patients with non-affective psychotic disorders and their siblings. Psychiatry Research, 272, 296–303. doi:10.1016/j.psychres.2018.12.020
Viñas, F., Casas, F., Abreu, D. P., Alcantara, S. C., & Montserrat, C. (2017). Social disadvantage, subjective well-being and coping strategies in childhood: The case of north eastern Brazil. Children and Youth Services Review. doi:10.1016/j.childyouth.2017.06.012
Zanon C., Bastianello, M. R., Pacico, J. C. &Hutz, C. S. (2013). Desenvolvimento e validação de uma escala de afetos positivos e negativos. Psico-USF. Bragança Paulista, 18,( 2), 193-202.
Zeidner, M., Matthews, G., & Shemesh, D. O. (2016). Cognitive-social sources of well being: differentiating the roles of coping style, social support and emotional intelligence. Journal of Happiness Studies, 17(6), 2481-2501
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
O autor transfere, por meio de cessão, à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 76.659.820/0009-09, estabelecida na Rua Imaculada Conceição, n.º 1155, Prado Velho, CEP 80.215-901, na cidade de Curitiba/PR, os direitos abaixo especificados e se compromete a cumprir o que segue:
- Os autores afirmam que a obra/material é de sua autoria e assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando, desde já, que a obra/material a ser entregue é original e não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- Os autores concordam em ceder de forma plena, total e definitiva os direitos patrimoniais da obra/material à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, a título gratuito e em caráter de exclusividade.
- A CESSIONÁRIA empregará a obra/material da forma como melhor lhe convier, de forma impressa e/ou on line, inclusive no site do periódico da EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, podendo utilizar, fruir e dispor do mesmo, no todo ou em parte, para:
- Autorizar sua utilização por terceiros, como parte integrante de outras obras.
- Editar, gravar e imprimir, quantas vezes forem necessárias.
- Reproduzir em quantidades que julgar necessária, de forma tangível e intangível.
- Adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.
- Traduzir para qualquer idioma.
- Incluir em fonograma ou produção audiovisual.
- Distribuir.
- Distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário.
- Incluir e armazenar em banco de dados, físico, digital ou virtual, inclusive nuvem.
- Comunicar direta e/ou indiretamente ao público.
- Incluir em base de dados, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, inclusive em sistema de nuvem, microfilmar e as demais formas de arquivamento do gênero;
- Comercializar, divulgar, veicular, publicar etc.
- Quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.
- Os autores concordam em conceder a cessão dos direitos da primeira publicação (ineditismo) à revista, licenciada sob a CREATIVE COMMONS ATTRIBUTION LICENSE, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Os autores autorizam a reprodução e a citação de seu trabalho em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, dentre outros, desde que a fonte seja citada.
- A presente cessão é válida para todo o território nacional e para o exterior.
- Este termo entra em vigor na data de sua assinatura e é firmado pelas partes em caráter irrevogável e irretratável, obrigando definitivamente as partes e seus sucessores a qualquer título.
- O não aceite do artigo, pela EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, tornará automaticamente sem efeito a presente declaração.