Sentindo-se diferente: a autoestima da pessoa com fissura labial e/ou palatina.

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicolargum.38.101.AO09

Palabras clave:

Fissura Labial, Fissura Palatina, Autoestima, Lábio Leporino, Psicologia.

Resumen

As fissuras de lábio e/ou palato são falhas congênitas que ocorrem durante o desenvolvimento do feto, na fase embrionária. No Brasil, a incidência é de um a cada 650 nascimentos. O presente estudo teve como objetivo relacionar as anomalias de lábio ou palato com a autoestima e compreender os fatores sociais implicados no desenvolvimento destas pessoas. A autoestima compreende a avaliação que o indivíduo faz e o valor que atribui a si mesmo. Utilizou-se o como método a revisão bibliográfica. A BIREME foi utilizada como base de dados científicos a partir dos seguintes descritores: fissura labial; fissura palatina; lábio leporino; autoestima e Psicologia. Os resultados obtidos indicaram inicialmente 38 artigos publicados desde 2009. As publicações foram agrupadas por afinidade temática, tendo como critérios a proximidade ao objetivo da pesquisa e a área de estudo da Psicologia. Após a aplicação desses critérios, foram identificados 05 artigos que foram analisados visando a compilação final. Os resultados encontrados discorrem principalmente sobre a ocorrência de bullying na infância e consequentemente sobre o impacto na autoimagem, assim como o fortalecimento da autoestima após a realização de cirurgias estéticas reparadoras. O estudo concluiu que a ocorrência de fissuras de lábio e palato são consideradas um fator de risco para o surgimento de dificuldades sociais e psicológicas advindas de uma autoestima negativa.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ingrid Tavares Paiva, Curso de Psicologia da Universidade Católica de Santos.

Graduanda do curso de Psicologia da Universidade Católica de Santos.

Luana Carramilo Going, Programa de Pós-Graduação (Mestrado Profissional) em Psicologia, Desenvolvimento e Políticas Públicas da Universidade Católica de Santos;

Docente do Programa de Pós-Graduação (Mestrado Profissional) em Psicologia, Desenvolvimento e Políticas Públicas da Universidade Católica de Santos;

Daisy Inocêncio Margarida Lemos, Programa de Pós-Graduação (Mestrado Profissional) em Psicologia, Desenvolvimento e Políticas Públicas da Universidade Católica de Santos;

Docente do Programa de Pós-Graduação (Mestrado Profissional) em Psicologia, Desenvolvimento e Políticas Públicas da Universidade Católica de Santos;

Hélio Alves, Programa de Pós-Graduação (Mestrado Profissional) em Psicologia, Desenvolvimento e Políticas Públicas da Universidade Católica de Santos;

Docente do Programa de Pós-Graduação (Mestrado Profissional) em Psicologia, Desenvolvimento e Políticas Públicas da Universidade Católica de Santos;

Hilda Rosa Capelão Avoglia, Universidade Católica de Santos Universiade Metodista de São Paulo

Docente do Programa de Pós-Graduação (Mestrado Profissional) em Psicologia, Desenvolvimento e Políticas Públicas da Universidade Católica de Santos;

Docente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde da Universidade Metodista de São Paulo.

Citas

Albers A. E, Reichelt A. C, Nolst-Trenité G. J. & Menger D. J. (2016). Feeling Normal? Long-Term Follow-up of Patients with a Cleft Lip–Palate after Rhinoplasty with the Derriford Appearance Scale (DAS-59). Rev. Facial Plast Surg. n. 32: 219 – 224.

Cadogan, J. & Bennun, I. (2010). Face value: an exploration of the psychological impact of orthognathic surgery. British Journal of Oral and Maxillofacial Surgery. n. 49: 376 - 380.

Colares, V. & Richman, L. (2002). Fatores psicológicos e sociais relacionados às crianças portadoras de fissuras labiopalatais. Pediatria Moderna, n.38: 513-516.

Feragen, K. B., Stock N. M., Sharratt N. D. & Kavalem I. L. (2016). Self-perceptions of romantic appeal in adolescents with a cleft lipand/or palate. United Kingdom: Body Image. n. 18:143-52. Disponível em https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S174014451630047X?via%3Dihub Acesso em 14 mar. 2019.

Feragen, K. B & Borge, A. I. H. (2010). Peer harassment and satisfaction with appearance in children with and without a facial difference. Norway: Body Image. n. 7: 97 – 105.

Freitas, V. S. (2016). Influências da malformação genética do lábio leporino à personalidade. Loguia. Disponível em: http://www.batistaitapecerica.com.br/resources/influencias-da-malformacao-genetica-do-labio-leporino-a-personalidade.pdf. Acesso em 16 março 2019.

Gkantidis, N. et.al. (2013). Aesthetic outcome of cleft lip and palate treatment. Perceptions of patients, families, and health professionals compared to the general public. Journal of Cranio-Maxillo-Facial Surgery. n. 41: 105 – 110.

Kuhn, V. D. et al. (2012). Fissuras labiopalatais: Revisão de literatura. Disciplinarum Scientia. p. 237 – 242. Disponível em: https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumS/article/view/1016/960 . Acesso em 20 março 2019.

Linhares, A. O. & Cesar, J. A. (2016). Suplementação com ácido fólico entre gestantes no extremo Sul do Brasil: prevalência e fatores associados. UFRS. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v22n2/1413-8123-csc-22-02-0535.pdf Acesso em 19 março 2019.

Lorot-Marchand, A. et al. (2015). Frequency and socio-psychological impact of taunting in school-age patients with cleft lip-palate surgical repair. France: International Journal of Pediatric Otorhinolaryngology. n. 79: 1041 – 1048.

Mendes, V. (2016). A importância do ácido fólico na saúde do feto. Uai.com. Disponível em: https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2016/01/07/noticias-saude,190935/a-importancia-do-acido-folico-na-saude-do-feto.shtml. Acesso em 19 março 2019.

Omiya, T., Ito M. & Yamazaki, Y. (2014). Disclosure of congenital cleft lip and palate to Japanese patients: reported patient experiences and relationship to self-esteem. BioMed Central. Japan. n.4: 16 – 20.

Patjanasoontorn, N. et al. (2014). A Relationship between Nasolabial Appearance and Self-esteem in Adolescent with Repaired Cleft Lip and Cleft Palate at Khon Kaen University Cleft Center. J. Med Assoc. Thailand. n. 97: 49 – 52.

Razera, A. P. R., Trettene, A. S. & Tabaquim, M. L. M. (2015). O impacto estressor das cirurgias primárias reparadoras em cuidadores de crianças com fissura labiopalatina. Bol. Academia Paulista de Psicologia, São Paulo. Disponível em: https://www.redalyc.org/html/946/94649375008/ Acesso em 15 março 2019.

Roosenboom, J. et al. (2014). Secondary Cleft hinoplasty: Impact on Self-Esteem and Quality of Life. Plastic and Reconstructive Surgery. n. 134: 1285 – 1293. Doi: 10.1097/PRS.0000000000000727.

Santos, G. V. (2016). Fissura labial e fenda palatina: A realidade além da cicatriz. UFRJ, Rio de Janeiro. Disponível em: https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/5885/1/GSantos.pdf. Acesso em 15 março 2019.

Silveira, J. L. G. C. & Weise, C. M. Representações Sociais das mães de Crianças portadoras de fissuras labiopalatais sobre aleitamento, [S.L.], [S. Dt.]. Disponível em: https://www.redalyc.org/html/637/63711746014/ Acesso em 16 março 2019.

Vanz, A. P. & Ribeiro, N. R. R. (2011). Escutando as mães de portadores de fissuras orais. Esc. Enferm. USP, São Paulo. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342011000300007&script=sci_arttext. Acesso em 16 março 2019.

Vasconcelos, H. S. (2017). Autoestima, autoimagem e constituição da identidade: Um estudo com graduandos de psicologia. Psicologia, Diversidade e Saúde. v. 6. n.3:195-206.

Wehby, G. L. et al. (2012). Oral clefts and behavioral health of young children. Oral Diseases. USA. n. 18: 74-84. doi:10.1111/j.

Publicado

2020-08-04

Cómo citar

Paiva, I. T., Going, L. C., Lemos, D. I. M., Alves, H., & Avoglia, H. R. C. (2020). Sentindo-se diferente: a autoestima da pessoa com fissura labial e/ou palatina. Psicologia Argumento, 38(101), 580–603. https://doi.org/10.7213/psicolargum.38.101.AO09

Número

Sección

Artigos