Resiliência e a promoção do desenvolvimento saudável na infância, adolescência e adultez: novas discussões dos conceitos psicológicos

Autores/as

  • Sidnei Rinaldo Priolo Filho UTP - Universidade Tuiuti do Paraná
  • Marina de Barros Rodrigues Hospital Pequeno Príncipe

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicolargum.36.92.AO02

Palabras clave:

Resiliência Psicológica, Adaptação Psicológica, Desenvolvimento Humano

Resumen

A resiliência é um dos construtos que tem chamado a atenção de pesquisadores em Psicologia pela sua associação com consequências positivas para o desenvolvimento. Esse trabalho apresenta uma revisão crítica do conceito de resiliência na área da Psicologia e suas implicações para o Desenvolvimento Humano. A definição atual de resiliência aponta para uma adaptação do indivíduo para situações aversivas, estressantes ou negativas. Essa adaptação pode ser promovida através de características individuais, apoio emocional e apoio social. Novas variáveis, como esperança e otimismo, merecem destaque pelos seus impactos na promoção da resiliência. Fatores de risco e proteção para o desenvolvimento da resiliência são cada vez mais abordados e utilizados como possíveis promotores de um desenvolvimento sadio. A resiliência e seus comportamentos associados devem receber atenção dos profissionais de saúde, em especial pela possibilidade de que venham a compor a rede de proteção de crianças, adolescentes e adultos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Bellis, M. A., Hughes, K., Ford, K., Hardcastle, K. A., Sharp, C. A., Wood, S., . . . Davies, A. (2018). Adverse childhood experiences and sources of childhood resilience: a retrospective study of their combined relationships with child health and educational attendance. BMC Public Health, 18(1), 792. doi:https://doi.org/10.1186/s12889-018-5699-8

Biglan, A., Van Ryzin, M. J., & Hawkins, J. D. (2017). Evolving a more nurturing society to prevent adverse childhood experiences. Academic Pediatrics, 17(7), S150-S157. doi:https://doi.org/10.1016/j.acap.2017.04.002

Bronfenbrenner, U. (2011). Bioecologia do Desenvolvimento Humano: Tornando os seres humanos mais humanos. Porto Alegre: Artmed.

Cecconello , A. M., & Koller, S. H. (2000). Competência social e empatia: um estudo sobre resiliência com crianças em situação de pobreza. Estudos de Psicologia (Natal), 5(1), 71-93. doi:http://dx.doi.org/10.1590/S1413-294X2000000100005

Cecconello, A. M. (2003). Resiliência e vulnerabilidade em famílias em situação de risco. Tese de Doutorado. Porto Alegre, RS: UFRGS.

Cheung, K., Taillieu, T., Turner, S., Fortier, J., Sareen, J., MacMillan, H. L., . . . Afifi, T. O. (2017). Relationship and community factors related to better mental health following child maltreatment among adolescents. Child Abuse & Neglect, 70, 377-387. doi:https://doi.org/10.1016/j.chiabu.2017.06.026

Domhardt, M., Munzer, A., Fegert, J. M., & Goldbeck, L. . (2015). Resilience in survivors of child sexual abuse: A systematic review of the literature. Trauma, Violence, and Abuse, 16, 476-493. doi:https://doi.org/10.1177%2F1524838014557288

Finkelhor, D. (2008). Childhood victimization: Violence, crime, and abuse in the lives of young people. New York: Oxford University Press.

Flett, G. L., Flett, A. K., & Wekerle, C. (2015). A Conceptual Analysis of Interpersonal Resilience as a Key Resilience Domain: Understanding the Ability to Overcome Child Sexual Abuse and Other Adverse Interpersonal Contexts. International Journal of Child and Adolescent Resilience, 3(1), 4-33.

Flett, G. L., Hewitt, P. L., Oliver, J. M., & Macdonald, S. . (2002). Perfectionism in children and their parents: A developmental analysis. En Perfectionism: Theory, research, and treatment. (págs. 89-132). Washington, DC: American Psychological Association.

Garavan, H., & Albaugh, M. (2019). Connecting With Resilience. Biological Psychiatry, 85(8), 621-622. doi:https://doi.org/10.1016/j.biopsych.2019.02.004

Garmezy, N. (1996). Reflections and commentary on risk, resilience, and development. En R. J. Haggerty, L. R. Sherrod , N. Garmezy , & M. Rutter, Stress, risk, and resilience in children and adolescents. (págs. 1-15). New York: Cambridge University Press.

Garmezy, N., & Masten, A. (1994). Chronic adversities. En M. Rutter, L. Herzov, & E. Taylor. Oxford, England: Blackwell Scientific Publications.

Kim, J., & Cicchetti, D. (2003). Social self-efficacy and behavior problems in maltreated and nonmaltreated children. Journal of clinical child and adolescent psychology, 32(1), 106-117. doi:https://doi.org/10.1207/S15374424JCCP3201_10

Koller, S. H., Morais, N. A., & Cerqueira-Santos, E. (2009). Adolescentes e jovens brasileiros: Levantando fatores de risco e proteção. En R. M. Libório, & S. H. Koller, Adolescência e juventude: Risco e proteção na realidade brasileira. (págs. 17-56). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Lamb, M. E. (2004). The role of the father in child development. John Wiley & Sons.

Liebenberg , L., Joubert, N., & Foucault, M. (2017). Understanding Core Resilience: Elements and indicators. A comprehensive review of the literature. Ottawa: Public Health Agency of Canada.

Lomas, T., & Ivtzan, I. (2016). Second Wave Positive Psychology: Exploring the Positive–Negative Dialectics of Wellbeing. Journal of Happiness Studies, 17(4), 1753-1768. doi:https://doi.org/10.1007/s10902-015-9668-y

Mancini, A. D., & Bonanno, G. A. (2009). Predictors and parameters of resilience to loss: Toward an individual differences model. Journal of Personality, 77(6), 1805-1832. doi:https://dx.doi.org/10.1111%2Fj.1467-6494.2009.00601.x

Masten, A. S. (2019). Resilience from a developmental systems perspective. World Psychiatry, 18(1), 101-102. doi:https://dx.doi.org/10.1002%2Fwps.20591

Morais, N. D., & Koller, S. H. (2004). Abordagem ecológica do desenvolvimento humano, Psicologia Positiva e resiliência: Ênfase na saúde. En S. H. Koller, A ecologia do desenvolvimento humano: Pesquisa e intervenção no Brasil (págs. 91-108).

Murphey, D. A., Lamonda, K. H., Carney, J. K., & Duncan, P. (2004). Relationships of a brief measure of youth assets to health-promoting and risk behaviors. Journal of Adolescent Health, 34(3), 184-191. doi:https://doi.org/10.1016/j.jadohealth.2003.05.004

Poletto, M., & Koller, S. H. (2008). Contextos ecológicos: promotores de resiliência, fatores de risco e de proteção. 2008; 25(3): 405-416. Estudos de Psicologia, 25(3), 405-416.

Seligman, M. E., & Csikszentmihalyi, M. (2009). Positive psychology: An introduction. En M. E. Seligman, & M. Csikszentmihalyi, Flow and foundations of positive psychology (págs. 279-298). Springer Netherlands.

Shorey, H. S., Roberts, C. R., & Huprich, S. K. (2012). The roles of domain specific hope and depressive personality in predicting depressive symptoms. Personality and Mental Health, 6(3), 255-265. doi:https://doi.org/10.1002/pmh.1189

Soleimanpour, S., Geierstanger, S., & Brindis, C. D. (2017). Adverse Childhood Experiences and resilience: addresing the unique needs of adolescents. Academic Pediatrics, 17(7), S108-S114. doi:https://doi.org/10.1016/j.acap.2017.01.008

Souza, M. T., & Cerveny, C. M. (2006). Resiliência Psicológica: Revisão da Literatura e Análise da Produção Científica. Revista Interamericana de Psicología, 40(1), 119-126.

Wekerle, C., & Avgoustis, E. (2003). Child maltreatment, adolescent dating, and adolescent dating violence. En P. Florsheim, Adolescent romantic relations and sexual behavior: Theory, research, and pratical implications. (págs. 213-241). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates.

Yunes, M. A., & Szymanski , H. (2001). Resiliência: noção, conceitos afins e considerações críticas. Resiliência e educação, 2, 13-43.

Descargas

Publicado

2019-11-18

Cómo citar

Priolo Filho, S. R., & Rodrigues, M. de B. (2019). Resiliência e a promoção do desenvolvimento saudável na infância, adolescência e adultez: novas discussões dos conceitos psicológicos. Psicologia Argumento, 36(92), 163–174. https://doi.org/10.7213/psicolargum.36.92.AO02

Número

Vol. 36 Núm. 92 (2018)

Sección

Artigos

Licencia

O autor transfere, por meio de cessão, à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 76.659.820/0009-09, estabelecida na Rua Imaculada Conceição, n.º 1155, Prado Velho, CEP 80.215-901, na cidade de Curitiba/PR, os direitos abaixo especificados e se compromete a cumprir o que segue:

 

  1. Os autores afirmam que a obra/material é de sua autoria e assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando, desde já, que a obra/material a ser entregue é original e não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
  2. Os autores concordam em ceder de forma plena, total e definitiva os direitos patrimoniais da obra/material à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, a título gratuito e em caráter de exclusividade.
  3. A CESSIONÁRIA empregará a obra/material da forma como melhor lhe convier, de forma impressa e/ou on line, inclusive no site do periódico da EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, podendo utilizar, fruir e dispor do mesmo, no todo ou em parte, para:
  • Autorizar sua utilização por terceiros, como parte integrante de outras obras.
  • Editar, gravar e imprimir, quantas vezes forem necessárias.
  • Reproduzir em quantidades que julgar necessária, de forma tangível e intangível.
  • Adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.
  • Traduzir para qualquer idioma.
  • Incluir em fonograma ou produção audiovisual.
  • Distribuir.
  • Distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário.
  • Incluir e armazenar em banco de dados, físico, digital ou virtual, inclusive nuvem.
  • Comunicar direta e/ou indiretamente ao público.
  • Incluir em base de dados, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, inclusive em sistema de nuvem, microfilmar e as demais formas de arquivamento do gênero;
  • Comercializar, divulgar, veicular, publicar etc.
  • Quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas. 
  1. Os autores concordam em conceder a cessão dos direitos da primeira publicação (ineditismo) à revista, licenciada sob a CREATIVE COMMONS ATTRIBUTION LICENSE, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
  2. Os autores autorizam a reprodução e a citação de seu trabalho em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, dentre outros, desde que a fonte seja citada.
  3. A presente cessão é válida para todo o território nacional e para o exterior.
  4. Este termo entra em vigor na data de sua assinatura e é firmado pelas partes em caráter irrevogável e irretratável, obrigando definitivamente as partes e seus sucessores a qualquer título.
  5. O não aceite do artigo, pela EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, tornará automaticamente sem efeito a presente declaração.