Perfil psicofarmacológico da população masculina atendida na Clínica Escola de uma IES do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.7213/psicolargum.37.98.AO05Palabras clave:
Psicofármacos. Antipsicóticos. Antidepressivos. AnsiolíticosResumen
Introdução: Transtornos mentais são alterações, temporárias ou duradouras, que interferem de forma significativa na vida de muitas pessoas. Uma das formas de tratamento é através do uso de psicofármacos, substâncias que podem atuar diretamente em neurotransmissores, diminuindo o desconforto/sofrimento do paciente. Objetivos: Investigar os psicofármacos utilizados no tratamento de psicopatologias de homens adultos atendidos na Clínica Escola da IES. Materiais e Método: Pesquisa documental (triagens e prontuários) do biênio 2016/2017 e análise comparativa. Resultados: Foram atendidos 29 homens, com idade média de 34 anos e as classes de psicofármacos citadas foram antidepressivos, antipsicóticos e ansiolíticos. Onze indivíduos administravam antidepressivos e doze não utilizava medicação. Discussão: As subclasses de antidepressivos encontradas foram: inibidores seletivos da recaptura da serotonina (fluoxetina, sertralina, citalopram, escitalopram), inibidores seletivos da recaptura de serotonina (venlafaxina, trazodona) e bloqueadores da recaptação da dopamina e noradrenalina (bupropiona), administrados para o transtorno de ansiedade. Citalopram, fluoxetina e bupropriona eram utilizadas no transtorno de pânico em conjunto com diazepam. Em apenas três casos haviam antidepressivos (venlafaxina e sertralina) administrados no transtorno depressivo. Os antipsicóticos (haloperidol e risperidona) estavam sendo administrados para casos de ansiedade e nervosismo. Conclusão: Foi possível ampliar a compreensão acerca do mecanismo de ação dos psicofármacos, característica importante na atuação do Psicólogo, visto que possibilitou visão mais completa do paciente e seu sofrimento.
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