Eugenesia social en tiempos del genoma: intervenciones totalitarias del poder
Palabras clave:
Biopolítica, Desigualdad, Abandono, Morir en vida, Desubjetivacion.Resumen
En estos tiempos la dimensión Biopolítica está caracterizada por la eugenesia social. Es el estado de excepción permanente al cual están sometidos los conjuntos poblacionales. El nuevo aforismo de estos tiempos amplia el presupuesto foucaultinao por “hacer vivir/dejar morir en vida”. Implica por un lado estirar la vida, racionalizar al extremo el cuidado de sí, gestionar privadamente los riegos; por el otro se fomenta la “muerte en vida”1 mediante agendas de desigualdad al cual están sometidas las poblaciones. Se trata de caracterizar el a-bandono del poder que somete con violencia y condena a la in- dignidad de vivir en condiciones mínimas de sobrevivencia respuestas homogenizadoras, desingularizadas. Este modelo biopolítico corresponde al formato del ciudadano adaptado: todo ciudadano adaptado es igual a otro, reemplazable, dependiente del mercado en el consumo o del Estado cuando es sometido a una declaración oficial de improductividad que legítima de este modo a las políticas sociales. El ejercicio del poder se ejerce con violencia e impunidad pues somete a la indignidad, discrimina, extermina pero no comete ni pena ni es juzgado; delinea una imagen masificada, desubjetivada del hombre; coloca a las poblaciones en un umbral de indiferenciación - entre el adentro y el afuera, entre la inclusión y la exclusión, entre exterior e interior. Por ejemplo la salud es una estrategia biopolítica de segregación; promueve el bienestar, el logro de mejor calidad de vida, el cuidado de “sí”. Pero es inequitativa por cuanto la brecha social se amplia cada vez más y el acceso a la atención compromete recursos y gastos de bolsillo de la población. Del mismo modo las agendas de los Estados son restrictivas a la hora de financiar en el tiempo los crecientes costos que implican las enfermedades crónicas en contextos de pobreza; los costos que implica la medicina biológica - estrategias de intervención genéticas para prolongar la vida: clonación, técnicas de inseminación artificial- son restrictivas y por lo tanto no son accesibles masivamente.Descargas
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Cómo citar
Fränkel, D. (2008). Eugenesia social en tiempos del genoma: intervenciones totalitarias del poder. Psicologia Argumento, 26(54), 245–265. Recuperado a partir de https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/22293
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