HOMICÍDIOS CONJUGAIS: O QUE DIZEM OS PROCESSOS CRIMINAIS

Autores/as

  • Lucienne Martins Borges Universidade Federal de Santa Catarina
  • Mariá Boeira Lodetti Universidade Federal de Santa Catarina
  • Júlia de Freitas Girardi Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicol..argum.32.s02.AO18

Palabras clave:

Homicídio Conjugal. Crime Passional. Violência Conjugal

Resumen

Homicídio conjugal consiste em um ato violento que se inscreve no âmbito de uma relação conjugal, quando os parceiros estão juntos ou separados. Entre as categorias de homicídio, o conjugal tende a desencadear um importante impacto não só na família, mas também na sociedade. No Brasil, pela dificuldade de acesso aos dados, as pesquisas acerca da temática são limitadas, o que impossibilita a obtenção de dados estatísticos representativos do número de homicídios que ocorrem no país e das variáveis neles implicadas. No entanto, no âmbito internacional observa-se a existência de mais estudos acerca do tema. Dessa forma, a presente pesquisa visou ao levantamento dos casos de homicídio conjugal cometidos na cidade de Florianópolis, entre 2000 a 2010. Para tanto, realizou-se uma coleta de dados no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Comarca da Capital, a fim de localizar os processos criminais referentes aos casos condizentes com os critérios da amostra, o que totalizou 29 casos. A etapa seguinte da pesquisa consistiu na elaboração e no preenchimento de um protocolo de análise multidimencional do homicídio conjugal. Como resultado, constatou-se que há uma predominância de casos cometidos por agressores do sexo masculino; que a separação de corpos foi o vínculo mais recorrente entre agressor e vítima, a qual também se configurou como a principal motivação encontrada; e que havia no histórico da relação conjugal a presença de violência.

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Publicado

2017-11-24

Cómo citar

Martins Borges, L., Boeira Lodetti, M., & de Freitas Girardi, J. (2017). HOMICÍDIOS CONJUGAIS: O QUE DIZEM OS PROCESSOS CRIMINAIS. Psicologia Argumento, 32. https://doi.org/10.7213/psicol.argum.32.s02.AO18

Número

Sección

Artigos