Pela responsabilização subjetiva na modernidade líquida: Novos arranjos no espaço público

Autores/as

  • Adriane de Freitas Barroso

Palabras clave:

Modernidade líquida. Consumo. Violência. Responsabilização subjetiva

Resumen

O momento histórico presente, chamado por Bauman de modernidade líquida, assistiu ao enfraquecimento de tradições, crenças, valores e lugares pré-fixados, pondo em primeiro plano a volatilidade e a incerteza, em oposição à segurança avidamente buscada no primeiro tempo da modernidade. Diante da exaltação de ambições e interesses particulares, o consumo incessante de objetos do mercado ganha cada
vez mais força, buscando responder a satisfações momentâneas, sem dimensão de futuro e desvinculadas de qualquer ideal. Além disso, a existência desatrela-se da ação política, esvaziando-se de significado
e tornando-se pura exibição. Como situar a concepção de sujeito responsável diante desse cenário de valorização exacerbada da liberdade individual? Abre-se, aí, uma fenda para se pensar o papel de novos programas públicos, que buscam a concepção de sujeito em oposição à normatização de condutas e à adoção de uma noção de “indivíduo standard”, que dispensaria a responsabilização.

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Publicado

2017-11-24

Cómo citar

Barroso, A. de F. (2017). Pela responsabilização subjetiva na modernidade líquida: Novos arranjos no espaço público. Psicologia Argumento, 29(67). Recuperado a partir de https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/20327

Número

Sección

Artigos