O espaço urbano: implicações para a subjetividade contemporânea

Autores/as

  • Paulo Roberto de Carvalho Universidade de Londrina (UEL)

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicol.argum.32.079.DS06

Palabras clave:

Psicologia. Relações interpessoais. Trabalho.

Resumen

A configuração atual das sociedades oferece às metrópoles um lugar de destaque na invenção de novos modos de vida, nos quais estão incluídas formas emergentes de configuração das subjetividades. De forma geral, a cidade opera em seus moradores uma perda de referências tradicionais, contribuindo assim para a emergência de um humano orientado quase exclusiva¬mente pelos valores dominantes na atualidade, que têm no capital seu elemento distintivo. Se, por um lado, essa é a dinâmica dominante, por outro, a desterritorialização produzida na subjetividade coletiva tem a potencialidade de fazer emergirem novas configurações do humano, distanciadas dos valores instituídos ancorados na posse do dinheiro. Assim, o ambiente urbano oferece a possibilidade de inserção nos modos de subjetivação vinculados à ordem social e a construção de uma existência singularizada, desviante dos padrões vigentes e portadora de mutações irreversíveis que se difundem pela sociedade.

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Publicado

2017-11-24

Cómo citar

de Carvalho, P. R. (2017). O espaço urbano: implicações para a subjetividade contemporânea. Psicologia Argumento, 32(79). https://doi.org/10.7213/psicol.argum.32.079.DS06

Número

Sección

Dossiê