COMPORTAMENTOS AUTODESTRUTIVOS, SUBPRODUTOS DA PÓS-MODERNIDADE?

Autores/as

  • Liza Fensterseifer
  • Blanca Susana Guevara Werlang

Resumen

O presente artigo aborda, por meio de uma exposição teórica, o quanto a forma de vida pós-moderna pode
propiciar, ainda mais, a exacerbação de um sentimento de vazio e desesperança no homem contemporâneo,
contribuindo para o aumento nas taxas de comportamentos desviantes e patológicos, como os voltados à
autodestruição. Para isso, apresenta-se brevemente a idéia e o conceito de pós-modernidade, momento
histórico e cultural que se vive hoje, caracterizado, dentre outras coisas, pelo sentimento de desamparo, perda
de identidade e exacerbação do narcisismo, demarcando a influência disso nas formas de subjetivação do
ser humano inserido neste contexto. A elevada incidência de psicopatologias, tais como a depressão, os
quadros narcisistas e borderline, o uso e abuso de drogas e os transtornos de ansiedade, assim como atos
violentos auto e hetero-infligidos, apontam para sintomas típicos do mundo pós-moderno. Discute-se
também até que ponto a sociedade contemporânea pode ser responsabilizada por estas manifestações, no
momento em que tantos comportamentos desviantes, e inclui-se aqui os atos terroristas, a corrupção, os
índices de suicídio, a busca por alívio e satisfação com de substâncias químicas, são tão freqüentes atualmente
como nos tempos passados. Serão estes os subprodutos da pós-modernidade? Destaca-se, ainda, o lugar e
o papel da Psicologia neste contexto, no sentido de mostrar o seu compromisso com a promoção da saúde
e do bem-estar dos indivíduos.

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Publicado

2017-11-01

Cómo citar

Fensterseifer, L., & Werlang, B. S. G. (2017). COMPORTAMENTOS AUTODESTRUTIVOS, SUBPRODUTOS DA PÓS-MODERNIDADE?. Psicologia Argumento, 24(47), 35–44. Recuperado a partir de https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/19983

Número

Sección

Artigos