CASTRAÇÃO: UM TEMPO, UM LUGAR

Autores/as

  • Denise Costa Hausen
  • Neuza M. F. Guareschi

Palabras clave:

Castração, Contemporaneidade, Psicanálise, Temporalidade, Sociedade de Aceleração

Resumen

O trabalho versa sobre a atualidade do conceito de castração, proposto por Sigmund Freud quando da criação da Psicanálise, no início do século que recentemente findou. Passa por distintas concepções acerca da noção de tempo para após tomar como intercessores, temáticas da contemporaneidade - mais especialmente aquelas relacionadas à rapidez com que os conhecimentos são produzidos e transmitidos assinalando a instantaneidade e fluidez dessa transmissão Reporta-se, para tanto, ao conceito de Dromologia cunhado por Paul Virilio. Dialoga, dessa forma, com questões relacionadas aos tempos atuais em que se observam tentativas de fazer desaparecer as diferenças, quer sejam das gerações, dos sexos ou das hierarquias, postulando que a sociedade de aceleração demanda uma outra exigência enquanto metáfora da castração: que se normatize um tempo intensivo em que a espera seja desqualificada enquanto tempo de passagem do desejo à ação, ensejando que os corpos sejam obrigatoriamente usados. Tema que merece uma reflexão especialmente direcionada à alteridade, problemática em foco quando nos atemos às sociedades contemporâneas. Indaga, portanto, acerca de qual norma constitui o incestuoso e o que está no pressuposto da Lei. 

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Publicado

2017-10-27

Cómo citar

Hausen, D. C., & Guareschi, N. M. F. (2017). CASTRAÇÃO: UM TEMPO, UM LUGAR. Psicologia Argumento, 23(41), 37–47. Recuperado a partir de https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/19819

Número

Sección

Artigos