PREVALÊNCIA DA FOBIA DE SANGUE-INJEÇÃO-FERIMENTOS EM AMOSTRA DA POPULAÇÃO DE SÃO PAULO-SP

Autores/as

  • Gurtavo J. Fonseca D'El Rey
  • Carla Alessandra Pacini

Palabras clave:

Fobia, fobia de sangue, prevalência, epidemiologia, tratamento

Resumen

Este estudo relata a prevalência ao longo da vida, características clínicas, procura de tratamento em saúde mental e o impacto na realização de exames de sangue e consultas odontológicas da fobia de sangue-injeção-ferimentos em uma amostra da população da cidade de São Paulo-SP, Brasil. A Entrevista Clínica Estruturada para o DSM-IV (2.0), com questões sobre sangue, injeção e dentistas, foi administrada em 1544 sujeitos por psicólogos clínicos. A prevalência ao longo da vida estimada da fobia de sangue-injeção ferimentos foi de 4,1% na população geral; 82,0% (ou 3,4% da amostra total) ainda apresentavam sintomas fóbicos nos últimos 06 meses. A média da idade de início da fobia foi de 09 anos. Sujeitos com este tipo de fobia tinham várias histórias de desmaio ao longo da vida. A prevalência deste tipo de fobia foi maior em mulheres, pessoas de raça negra e com baixa escolaridade. Nenhuma pessoa relatou especificamente tratamento em saúde mental para a fobia de sangue-injeção-ferimentos. Pessoas com fobia de sangue-injeção-ferimentos demoram em média o quádruplo de anos para realizar exames de sangue (12 anos) e ir ao dentista (13 anos) em comparação com pessoas sem este tipo de fobia (03 anos para ambas as situações).

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Publicado

2017-11-01

Cómo citar

D’El Rey, G. J. F., & Pacini, C. A. (2017). PREVALÊNCIA DA FOBIA DE SANGUE-INJEÇÃO-FERIMENTOS EM AMOSTRA DA POPULAÇÃO DE SÃO PAULO-SP. Psicologia Argumento, 23(43), 53–59. Recuperado a partir de https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/19713

Número

Sección

Artigos