Convivência familiar em três cenários: acolhimento institucional, famílias recasadas e violência doméstica

Autores/as

  • Laura Cristina Eiras Coelho Soares
  • Fernanda Hermínia Oliveira Souza
  • Fernanda Simplício Cardoso

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicol.argum.33.082.AO01

Palabras clave:

Família, abrigo, violência, psicologia social

Resumen

O presente artigo tem como objetivo discutir a convivência familiar de crianças e adolescentes em três campos da psicologia jurídica, a saber: acolhimento institucional, recasamento e violência doméstica. No primeiro momento examinou-se a convivência familiar no acolhimento institucional com base em dados de três relatórios de pesquisas nacionais que retrataram o funcionamento das instituições de acolhimento no Brasil, a partir dos anos 2000. A segunda temática refere-se à investigação sobre as atribuições de padrastos e madrastas no trato com seus enteados, com destaque no estabelecimento da convivência familiar no recasamento após a separação conjugal. Por fim, foi problematizado o campo de intervenção da Lei 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, quanto aos seus efeitos cíveis decorrentes da aplicação das medidas protetivas de urgência, quando estas interferem na convivência familiar dos filhos com o pai acusado de agressão contra a mulher. Tais estudos baseiam-se em pesquisas sobre as novas concepções jurídicas, legais e sociais de família, de conjugalidade, de parentalidade, de parentesco e de filiação. Conclui-se que a convivência familiar constitui-se como um vasto campo de pesquisa, podendo apresentar diversas configurações e aproximações teóricas. Desta forma, promovê-la pressupõe a compreensão dos diferentes cenários que a compõem na contemporaneidade.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

2017-11-24

Cómo citar

Soares, L. C. E. C., Souza, F. H. O., & Cardoso, F. S. (2017). Convivência familiar em três cenários: acolhimento institucional, famílias recasadas e violência doméstica. Psicologia Argumento, 33(82). https://doi.org/10.7213/psicol.argum.33.082.AO01

Número

Sección

Artigos