Mães de Anjos: A experiência de mulheres que tiveram um filho natimorto

Authors

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicolargum39.107.AO12

Keywords:

Psicanálise, Mulher, Óbito fetal, Luto

Abstract

A gestação e a maternidade são marcadas por intensas vivências e múltiplas exigências; é um período de reorganização corporal, familiar, social e psíquica. Por esses fatores, a perda gestacional se torna um fenômeno bastante complexo, pois há um abrupto rompimento das transformações gestacionais e a perda do bebê implica a vivência do luto. O óbito fetal é caracterizado pela morte do feto antes da expulsão completa do corpo da mãe a partir da 22° semana de gestação. O presente estudo teve o objetivo de identificar aspectos psíquicos de mulheres que passaram pela experiência da perda por óbito fetal e analisar o processo de luto. Trata-se de uma pesquisa clínico-qualitativa descritiva. Para a coleta dos dados utilizou-se amostragem proposital e/ou intencional por “bola de neve” e entrevista semidirigida. A técnica utilizada para análise das entrevistas foi a análise de conteúdo. Os resultados apontaram três categorias: É algo que vem pra ti e ponto, A perda fetal e os laços sociais e Mães de anjos. Foi demonstrado como o tabu sobre o óbito fetal pode prejudicar o luto e reforçar preconceitos com mulheres que viveram essa experiência. A forma que as entrevistadas encontraram de se sentirem acolhidas foram grupos de apoio, nos quais puderam se nomear como“mães de anjos”.

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Author Biographies

Isadora Ribeiro Bonani, Universidade Estadual de Londrina

Graduanda do curso de Psicologia da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Pr.

Silvia Nogueira Cordeiro, Universidade Estadual de Londrina

Docente adjunto do Departamento de Psicologia e Psicanálise da Universidade Estadual de Londrina

Karina Stagliano de Campos

Psicóloga. Mestre em Psicologia pela Universidade Estadual de Londrina, Pr

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Published

2021-12-17

How to Cite

Bonani, I. R., Cordeiro, S. N., & de Campos, K. S. (2021). Mães de Anjos: A experiência de mulheres que tiveram um filho natimorto. Psicologia Argumento, 39(107), 1245–1278. https://doi.org/10.7213/psicolargum39.107.AO12

Issue

Section

Articles