Luto: uma perspectiva da terapia analíticocomportamental

Autores

  • Diogo Cesar do Nascimento
  • Gabriel Meirelles Nasser
  • Cloves Antonio de Amissis Amorim
  • Tatiany Honório Porto

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicol.argum.33.083.AO01

Resumo

O luto é um fenômeno universal decorrente de perdas e envolve diversas reações voltadas à adaptação à nova realidade com que o enlutado se depara. O objetivo do presente trabalho é propor uma releitura das tarefas do luto, propostas por Worden, sob a ótica da Análise do Comportamento e gerar um conjunto de regras para orientar a atuação terapêutica para demandas relacionadas à perdas indicando novos estímulos discriminativos para que analistas do comportamento possam guiar o cliente em uma adaptação saudável ao luto. Para isso, foi utilizada a abordagem dos fatores comuns, parte do movimento de integração em psicoterapia, que busca identificar os pontos congruentes entre diferentes abordagens a despeito de suas limitações e diferenças epistemológicas. Pautando-se nas produções de analistas do comportamento, o luto foi entendido como o processo decorrente da relação que existe entre o organismo e o seu ambiente e isso foi analisado a partir das influências dos três níveis de seleção de comportamento (filogenético, ontogenético e cultural), a forma como o indivíduo encara esse evento e possíveis consequências comportamentais, operantes e respondentes, que acompanham o processo de luto. Depois, foram apresentadas as quatro tarefas postuladas por Worden e uma releitura de como elas se ajustariam em um processo de Terapia Analítico-Comportamental. Em conclusão, é demonstrado que a perspectiva behaviorista radical é adequada para acompanhamento de enlutados, diferente do que ditam algumas posições contrárias a essa forma de terapia.

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Publicado

2017-11-24

Como Citar

Cesar do Nascimento, D., Meirelles Nasser, G., Antonio de Amissis Amorim, C., & Honório Porto, T. (2017). Luto: uma perspectiva da terapia analíticocomportamental. Psicologia Argumento, 33(83). https://doi.org/10.7213/psicol.argum.33.083.AO01

Edição

Seção

Artigos