Efeitos do uso excessivo de telas nas funções executivas infantis: uma revisão de literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicolargum.43.122.AO14

Resumo

A tecnologia tornou-se parte essencial da vida moderna, e o uso excessivo e desordenado de telas por crianças é cada vez mais comum. Este trabalho buscou analisar como o uso de telas, incluindo dispositivos eletrônicos (computadores, tablets, smartphones) e TVs, afeta as funções executivas infantis. Especificamente, investigou-se as áreas neuroanatômicas impactadas, os efeitos na qualidade de vida e as contribuições da Psicologia nessa problemática. Para isso, utilizou-se uma metodologia de revisão integrativa de literatura, com seleção e análise de artigos em inglês dos últimos cinco anos na base de dados Scopus, utilizando os descritores "executive functions" OR "cognitive flexibility" OR "working memory" OR "inhibitory control" AND "screen use". Dos 19 artigos encontrados, 11 atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. Os resultados indicaram a necessidade de mais estudos para compreender os efeitos do uso de telas em crianças. Embora alguns estudos relatem prejuízos nas funções executivas, como memória de trabalho e controle inibitório, ainda não há evidências claras de causalidade. Outros impactos observados incluem alterações no sono, no comportamento alimentar, no desempenho acadêmico e nas interações sociais.
Palavras-chave: uso de telas; funções executivas; memória de trabalho; controle inibitório; crianças.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2025-09-23

Como Citar

Millan, G. F., & Yoshiy, S. M. (2025). Efeitos do uso excessivo de telas nas funções executivas infantis: uma revisão de literatura. Psicologia Argumento, 43(122). https://doi.org/10.7213/psicolargum.43.122.AO14