O brincar na fase adulta: um olhar Winnicottiano

Autores

  • Bárbara de Castro Medeiros Universidade Franciscana
  • Marina Peripolli Antoniazzi Universidade Franciscana
  • Fernanda Real Dotto Universidade Franciscana
  • Cristina Saling Kruel Universidade Franciscana

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicolargum.40.109.AO13

Palavras-chave:

brincar, fase adulta, constituição do sujeito, criatividade, originalidade,

Resumo

O presente estudo tem como objetivo discorrer sobre as manifestações do brincar na fase adulta e sua relevância. Para tanto, foi realizado um ensaio teórico, que consiste em levantamento bibliográfico e, por meio do qual se desenvolve um texto de reflexão, discutido através da abordagem psicanalítica. O percurso teórico realizado permite inferir que o brincar na vida adulta manifesta-se a partir da criatividade originária, uma tendência inata que necessita de um ambiente favorável para se manifestar e se desenvolver. As manifestações do brincar na fase adulta se dão por meio do senso de humor, na flexão da voz, na expressão facial, na escolha de palavras. Além disso, usufrui-se do brincar por meio de experiências culturais, festas folclóricas e populares, contos urbanos, jogos, e outras experiências de relação interpessoal. Conclui-se que o brincar é essencial para um viver verdadeiro na fase adulta, com espontaneidade e em sociedade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bárbara de Castro Medeiros, Universidade Franciscana

Ciências Humanas, Psicologia

Marina Peripolli Antoniazzi, Universidade Franciscana

Docente de Psicologia na Universidade Franciscana

Fernanda Real Dotto, Universidade Franciscana

Docente de Psicologia na Universidade Franciscana

Cristina Saling Kruel, Universidade Franciscana

Docente de Psicologia na Universidade Franciscana

Referências

Coelho, D. M., & Santos, M. V. O. (2012). Apontamentos sobre o método na pesquisa psicanalítica. Analytica: Revista de Psicanálise, 1(1), 90–105. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-51972012000100006

Dias, E. O. (2017). A teoria do amadurecimento de D. W. Winnicott. Rio de Janeiro: Imago.

Frota, A. M. (2006). A reinstalação do si-mesmo: uma compreensão fenomenológica da adolescência à luz da teoria do amadurecimento de Winnicott. 58(2).

Gil, A. C. (2017). Como elaborar projetos de pesquisa (6a). São Paulo: Atlas S.A.

Jung, C. F. (2004). Metodologia para Pesquisa & Desenvolvimento (1ª ed.). Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil Editora.

Marconi, M. de A., & Lakatos, E. M. (2017). Fundamentos de Metodologia Científica (8a). São Paulo: Atlas S.A.

Meneghetti, F. K. (2011). O que é um ensaio-teórico? Revista de Administração Contemporânea, 15(2), 320–332. https://doi.org/10.1590/s1415-65552011000200010

Montano, V. R. R. (2018). A ludicidade e a estruturação do sujeito: um percurso nas obras de Freud, Winnicott e Bettelheim. Revista Ciência (In) Cena, 1(6), 22–37. Disponível em: http://periodicos.estacio.br/index.php/cienciaincenabahia/article/view/4580

Morelock, J., & Hussain, A. (2020). Recuperando a brincadeira e o lazer : para uma crítica humanista e psicanalítica da vida adulta e da ética do trabalho. Revista Interdisciplinar de Saúde e Educação, 1(2), 23. Disponível em: https://periodicos.baraodemaua.br/index.php/cse/article/view/145

Pereira, A. S. (2008). A criança é o pai do adulto - uma perspectiva psicanalítica. In J. Outeiral, L. Moura, & S. dos Santos (Eds.), Adultecer: a Dor e o Prazer de Tornar-se Adulto (pp. 77–91). Rio de Janeiro: Revinter.

Pondé, D. Z. F. (2018). Os sentimentos na obra de D. W. Winnicott. Universidade Estadual de Campinas. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/332510

Rhoden, C. (2013). Tarja Branca - A Revolução que Faltava. Disponível em: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-229187/

Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática X revisão narrativa. ACTA Paulista de Enfermagem, 20(2), v–vi. https://doi.org/10.1590/s0103-21002007000200001

Winnicott, Donald W. (2019). O Brincar e a Realidade (1st ed.). Rio de Janeiro: Ubu Editora. (Original publicado em 1971)

Winnicott, Donald Woods. (1990). Natureza Humana (L. Bogomoletz, Ed.). Rio de Janeiro: Imago.

Winnicott, Donald Woods. (2002). Privação e Delinquência (5a). Saraiva.

Downloads

Publicado

2022-05-18

Como Citar

de Castro Medeiros, B., Peripolli Antoniazzi, M., Real Dotto, F., & Saling Kruel, C. (2022). O brincar na fase adulta: um olhar Winnicottiano. Psicologia Argumento, 40(109). https://doi.org/10.7213/psicolargum.40.109.AO13