RECONCILIAR VIDA HUMANA, AMBIENTE E EVOLUÇÃO: uma perspectiva da teologia da criação

Autores/as

  • Lina Boff PUC-Rio

DOI:

https://doi.org/10.7213/pp.v1i2.10670

Palabras clave:

Criador, Espírito, Cristo, Ecossistema.

Resumen

Tenta-se mostrar que a criação tem como único sujeito Deus. A ação criadora de Deus quis revelar-se através da carne humana e manifestar, na história, “a Imagem do Deus invisível”, integrando, na obra de Cristo, a criação inteira. Em toda a extensão da história da salvação, que se prolonga na fé da comunidade primitiva, como testemunho de primeira grandeza, esta comunidade celebra o papel de Cristo na criação, como Filho de Deus e, por ter assumido a condição humana, a comunidade de fé anuncia a novidade do processo criacional em constante mutação. De Cristo recebemos o Espírito que vem do Pai, que fez de seu Filho Único, o doador desse mesmo Espírito, para que nos reconciliemos com toda a criação. Deste modo, o ser humano, como ser primordial, integrado à criação e reconciliado com ela, se protege das várias formas de arrogância antropocêntrica que tem como resultado, a crise de valores humanos e espirituais que vive, como também, este mesmo ser humano, participa da cruel agressão feita ao ecossistema.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Lina Boff, PUC-Rio

Pós-Doutora pela Pontifica Universitas Gregoriana de Roma PUG, Professora de Teologia Sistemática do Curso de Bacharelado em Teologia e do Programa de Pós-Graduação em Teologia (mestrado e doutorado) da PUC-Rio, Professora do Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis (ITF), Professora convidada no Antonianum de Roma. Rio de Janeiro, RJ Brasil

Citas

AA.VV. Il corpo alla prova dell‘antropologia cristiana. In: Associazione Teológica Italiana (ATI). Fórum Ati 4, Milano, 2007.

AA.VV. Futuro del cosmo futuro dell‘uomo. Padova: Messaggero, 1995.

AMATO, A. Paternitá-maternitá di Dio: problemi e prospettive. In: ______. Trinitá in contesto. Roma: Ateneo Salesiano, 1993. p. 237-238.

AUER, A. Interpretazione teológica dell‘antropocentrismo. In: ______. Ética dell’ambiente. Brescia: Queriniana, 1987. p. 208-209.

BINGEMER, M. C. L.; FELLER, V. G. Deus-amor: a graça que habita em nós. São Paulo: Siquem, 2003. p. 142-143.

BLANK, R.; VILHENA, M. A. Esperança além da esperança. Madrid: Siquem, 2001.

BOFF, C. Como vejo a teologia Latino-Americana trinta anos depois. In:

SUSIN, L. C. O mar se abriu: trinta anos de teologia na América Latina. São Paulo: Loyola, 2000. p. 79-96.

BOFF, Leonardo. O evangelho do Cristo cósmico: a realidade de um mito: o mito de uma realidade. Petrópolis, Vozes, 1971.

______. Jesus Cristo libertador. Petrópolis: Vozes, 1972.

______. A trindade, a sociedade e a libertação. Petrópolis: Vozes, 1986.

______. Ecologia: grito da terra, grito dos pobres. São Paulo: Ática, 1995.

______. Ética da vida. Brasília: Letraviva, 1999.

BOFF, Lina. Da protologia à escatologia. In: MÜLLER, I. (Org.). Perspectivas para uma nova teologia da criação. Petrópolis: Vozes, 2003. p. 11-130.

______. A concepção de vida em Gregório de Nissa: ensaio de aproximações com as ciências da vida (parte II). Atualidade Teológica, n. 29, p. 137-168, 2008.

______. Spe salvi e Vaticano II. REB, n. 271, p. 653-670, 2008.

BORDONI, M. L´orizzonte cristocêntrico della creazione. In: SESBOÜÉ, Jésus Christ lùnique médiateur. Les récits du salut. Paris: Desclé, 1991. p. 421.

______. Gesú di Nazaret II. Brescia: Queriniana, 1995.

______. Tempo, spazio, nell‘escatológico Cristiano. Orizzonti attuali della rifessione teológico-sistemática sulla escatologia. In: AA.VV. Escatologia e liturgia. Aspetti escatologici del celebrare Cristiano. Roma: CLV, 1993.

______. Parusia e palingênensi. In: BORDONI, M. Gesù di Nazaret, III. Brescia: Queriniana, 1995.

COLOMBO, G. Creazione. Nuovo Dizionario di Teologia. Alba: Paoline, 1977.

COMBLIN, J. Antropologia cristã. Petrópolis: Vozes, 1990.

DIANICH, S. Antropocentrismo e fede cristiana. Uma questione da riaprire. In: ______. La creazione oltre l‘antropocentrismo? Padova: Messaggero, 1992. p. 28-41.

FABRIS, R. Dizionario Bíblico storico/critico. Roma: Borla, 1987. p. 301-302.

HAFFNER, P. Il mistero della creazione. Cittá del Vaticano, 1999.

MOLTMANN, J. Dio nella creazione: dottrina ecológica della creazione. Brescia: Queriniana, 1986.

______. Teologia da esperança: estudos sobres os fundamentos e as conseqüências de uma escatologia cristã. São Paulo: Loyola, Teológica, 2005.

______. O espírito da vida: uma pneumatologia integral. Petrópolis: Vozes, 1999.

MURATORE, S. Oltre l‘antropocentrismo cosmológico. In: STAGLIANÒ, A. La creazione l‘uomo. Padova: Messaggero, 1992. p 244-258.

REIMER, H. Toda a criação. Bíblia e ecologia. São Leopoldo: Oikôs, 2006.

REIMER, H.; SILVA, V. da. (Org.). Libertação, liberdade: novos olhares. Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica, em seu II Congresso Brasileiro de Pesquisa Bíblica. Goiânia, Universidade Católica de Goiânia; São Leopoldo: Oikós, 2008.

RODRIGUES da CRUZ, E. A dupla face: Paul Tillich e a ciência moderna:

ambivalência e salvação. São Paulo: Loyola, 2008.

TERRIN, A. N. Dio nella new age, e nella sensibilitá contemporânea. In: ______. Dio, mondo, natura. Padova: Messaggero, 1991. p. 139-146.

TILLICH, P. Teologia sistemática: a existência e o Cristo. São Leopoldo, RS: Est e Sinodal, 2005.

TRIGO, P. Criação e história. Petrópolis: Vozes, 1988.

VANNI, H. La creazione in Paolo. In: ______. Rassegna di teologia/5. 1995. p. 295-299.

Publicado

2009-10-24

Cómo citar

Boff, L. (2009). RECONCILIAR VIDA HUMANA, AMBIENTE E EVOLUÇÃO: uma perspectiva da teologia da criação. Revista Pistis & Praxis, 1(2), 317–338. https://doi.org/10.7213/pp.v1i2.10670