Bioética: interpelação à Igreja como comunidade de discernimento
DOI:
https://doi.org/10.7213/revistapistispraxis.7681Palabras clave:
Bioética, Espiritualidade, Discernimento, Sensus fidelium.Resumen
O texto propõe uma reflexão da Bioética sob o enfoque da espiritualidade. Depois de apresentar um breve registro antropológico, constata-se o acirramento do debate provocado pelo rápido desenvolvimento das ciências biotecnológicas. Setores da Igreja sentem-se diretamente envolvidos. Os teólogos não só participaram no surgimento da Bioética, como a mesma atingiu os alicerces da ética teológica. Diante do fenômeno da privatização do corpo e do fato eclesiológico do Concilio Vaticano II, é visível o fosso entre a reflexão teológica e o ensino do Magistério. Para uma bioética de inspiração cristã, a espiritualidade não deveria ser um acessório. Ela permite resgatar o sensus fidelium que faz da Igreja uma comunidade de discernimento.
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