A origem de Baal

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.7213/2175-1838.16.003.DS01

Resumen

A origem de Baal é complexa. A análise de artefatos arqueológicos e epigráficos aponta para a Alta Mesopotâmia, alinhado aos Deuses do “tempo”. Aponta, especificamente, para Alepo, a casa mãe do Deus Hadu. Desde Alepo, durante o Bronze Médio e Tardio, o culto a Hadu se expandiu para todo o Levante. Na Baixa Mesopotâmia sob a nomenclatura de Haddu, Hadda, Hadad, Addu e Adad. Na costa Siro-palestinense, em meados do segundo milênio AEC, Hadu é cultuado, inicialmente, com o epíteto “Baal”, Baal-Hadu. Mas, logo, o epíteto acabaria por substituir a divindade. Hadu passa a ser Baal. E dali, do norte da costa, especificamente de Ugarit, o culto ao “novo” Deus Baal se propaga rapidamente e vai recebendo novos “adendos”. Na Fenícia será cultuado como Baalsamen e Baal-Melkart; mais ao sul, em Ecron, como Baal-Zebub; no Egito, como Baal-Seth; em Siquém, como Baal-Berith; em Israel e Judá, como Baal.

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Biografía del autor/a

José Ademar Kaefer, Metodista

José Ademar Kaefer, doutor em Sagradas Escrituras pela Universidade de Münster, Alemanha; Pós-doutorado pelo Departamento de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv, Israel; Professor titular de mestrado e doutorado de AT da UMESP; Coordenador do Grupo de Pesquisa “Arqueologia do Antigo Oriente Próximo” (http://portal.metodista.br/arqueologia; metodista.academia.edu/JoséAdemarKaefer); Editor da Revista RIBLA em português. e-mail: [email protected]

Publicado

2024-12-17

Cómo citar

Kaefer, J. A. (2024). A origem de Baal. Revista Pistis & Praxis, 16(3), 395–408. https://doi.org/10.7213/2175-1838.16.003.DS01