Teologia, ciências da religião e sociedade: formação e atuação no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.01.AO01Palabras clave:
Estado. Políticas públicas em educação. Diversidade religiosa. Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs. Currículo.Resumen
Historicamente, a Resolução CNE/CES nº 4, de 16 de setembro de 2016, instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais — DCNs para o curso de Bacharelado em Teologia na República Federativa do Brasil. Por conseguinte, a Resolução CNE/CP nº 5, de 28 de dezembro de 2018, instituiu as DCNs para o curso de Licenciatura em Ciências da Religião. Partindo da distinção entre teologia monástica e método escolástico no século XII, objetivamos refletir sobre a formação e atuação em Teologia e Ciências da Religião na contemporaneidade. No percurso metodológico, elegemos a pesquisa qualitativa de caráter bibliográfico e documental, que reuniu escritos de teologia monástica e método escolástico e as atuais DCNs de Teologia e Ciências da Religião. Por conveniência, estabelecemos uma unidade de tempo: o século XII. Instituímos uma unidade de espaço: o Estado brasileiro. Prescrevemos uma unidade de ação: a formação e atuação em Teologia e Ciências da Religião na República Federativa do Brasil. No século XII, as escolas monacais não revelaram uma “escolástica”, mas uma “teologia monástica”: a teologia dos mosteiros. Não obstante, os meios monástico e escolástico não estão em oposição; mas, estão em relação um com o outro. Partindo das DCNs, adotar-se-ão como base formativa do curso de Bacharelado em Teologia os fundamentos constitutivos da construção do fenômeno humano e religioso, sob a perspectiva da contribuição teológica, sem perder de vista o ser humano em todas as suas dimensões. Peculiarmente, o curso de Licenciatura em Ciências da Religião constitui-se como habilitação em nível de formação inicial de docentes do Ensino Religioso na Educação Básica. No Brasil, a formação em Teologia e Ciências da Religião possibilita ao egresso atuar como pesquisador, consultor e assessor em espaços não escolares, instituições públicas e privadas, organizações não governamentais e entidades confessionais.
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