Penser théologiquement les droits de l’homme: entre universalité, historicité et pluralité

Autores/as

  • Joël Molinario Institut Catholique de Paris

DOI:

https://doi.org/10.7213/2175-1838.11.001.DS01

Palabras clave:

droits de l’homme, liberté, universalité, historicité, pluralisme, UNESCO, ONU, Jacques Maritain, Jean-Paul II, Gandhi, Don Helder Camara, Hauerwas

Resumen

Les droits de l’homme sont entrés dans une période d’extension et de doute. D’extension, parce que depuis la déclaration universelle des droits de l’homme de 1948, d’autres déclarations onusiennes ont été proclamées, mais aussi de doute parce les droits de l’homme ne peuvent échapper à leur origine occidentale qui fait douter certains de leur universalité. Pour un théologien catholique, penser théologiquement les droits de l’homme n’est pas aisé pour une raison historique qui tient au rejet radical dont ceux-ci ont été l’objet par le Magistère catholique au XIXè siècle, comparé au changement de doctrine dans la seconde moitié du XXè siècle. Cet article mène une enquête historique, philosophique et théologique sur les droits de l’homme et traverse quelques questions essentielles pour la théologie aujourd’hui : celle de l’historicité des opinions et des doctrines, celle de l’universalité du salut, des principes et des pratiques et celle de la pluralité radicale des fondements sur lesquelles bâtir un bien commun. Il apparait que l’exigence de travailler théologiquement les droits de l’homme touche le coeur de la Révélation la rencontre de l’altérité au nom de l’universalité du salut.

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Publicado

2019-05-10

Cómo citar

Molinario, J. (2019). Penser théologiquement les droits de l’homme: entre universalité, historicité et pluralité. Revista Pistis & Praxis, 11(1). https://doi.org/10.7213/2175-1838.11.001.DS01

Número

Vol. 11 Núm. 1 (2019): Teologia e Direitos Humanos

Sección

Dossiê

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