Dimensão ético-social: memória subversiva de um Deus Crucificado

Autores/as

  • Élio Estanislau Gasda FAJE

DOI:

https://doi.org/10.7213/2175-1838.10.002.DS03

Palabras clave:

ética social, Reino de Deus, sofrimento humano, pecado estrutural, Cristianismo

Resumen

O Cristianismo contém uma dimensão social evidente e se caracteriza fundamentalmente como uma religião ética. Para desenvolver essa tese, o artigo parte de três considerações prévias: a ética sempre é social; toda reflexão teológica contém uma dimensão histórica-social; a sociedade, a academia e o Estado, como interlocutores, exigem uma postura aberta e dialogal por parte do teólogo. A partir do Evento Cristo, o texto discorre sobre conceitos nucleares da teologia: imagem de Deus, a historicidade de Jesus e a ética do Reino, a centralidade dos abandonados ao sofrimento, dimensão socioestrutural do pecado do mundo. Ora, se a origem do Cristianismo se deve à memória subversiva de um Deus Crucificado, conclui-se que uma teologia desprovida da dimensão ético-social não encontra justificação alguma na Revelação. Portanto, a dimensão ético-social da teologia cristã brota do núcleo do Mistério da Revelação.

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Publicado

2018-08-17

Cómo citar

Estanislau Gasda, Élio. (2018). Dimensão ético-social: memória subversiva de um Deus Crucificado. Revista Pistis & Praxis, 10(2). https://doi.org/10.7213/2175-1838.10.002.DS03

Número

Sección

Dossiê