O destino do homem no plano de Deus: uma análise da antropologia patrística sobre a "imagem e semelhança"
DOI:
https://doi.org/10.7213/pp.v1i1.21528Palabras clave:
Patrística, Criação, Imagem, Semelhança, Pecado.Resumen
Há duas tradições bíblicas que narram a criação do homem. A primeira (Gn 1. 26-27) apresenta o homem feito à “imagem e semelhança” do Criador; a segunda (Gn 2.7) descreve como o ser humano veio à “vida”. Narrativas diferentes, porém com um único objetivo: apresentar a origem do homem a partir de Deus. O plano de Deus é que o homem viva e seu destino seja de acordo com os desígnios do Criador, eis a razão porque foi criado à “imagem e semelhança”. Pecado é tudo aquilo que se opõe a ao plano divino. Ao pecar, o homem perdeu o objetivo para o qual foi criado e a única imagem a qual ele vê é a sua própria, por isso a imagem de Deus ficou ofuscada e o acesso à comunhão divina obstruído. Mas Deus, em sua infinita misericórdia, não apagou de vez sua imagem na alma humana e a prova disso é Jesus Cristo, o Filho unigênito, perfeita imagem visível do Deus invisível (Cl 1.15) enviado para resgatar e recapitular tudo. O tema bíblico da imagem e semelhança é central na Antropologia dos primeiros pensadores cristãos: os Padres (Pais) da igreja. Estudaremos o tema resgatando a Antropologia Patrística, principalmente, o pensamento de escolas como a de Alexandria, asiática e africana. Considerando, de forma especial, o pensamento de Irineu de Lion, veremos como cada corrente trata o problema da imagem e semelhança no roteiro: criação, pecado e salvação.Descargas
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