A DESOBLITERAÇÃO DA SIMBÓLICA COMO TAREFA DA BIOÉTICA

Autores/as

  • Nilo Ribeiro Junior Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE)

DOI:

https://doi.org/10.7213/pp.v2i1.13493

Palabras clave:

Esquecimento, Ética, Sujeito actante, Linguagem, Alteridade.

Resumen

Este artigo visa a refletir sobre a questão da bioética no contexto da cultura contemporânea marcada pelo “esquecimento” da simbólica. Essa última diz respeito, sobretudo, à linguagem e se associa à emergência do sujeito/palavra no ato performativo da fala e na relação com o outro humano. Na medida em que a palavra perde sempre mais espaço para a avalanche de linguagens ostensivas sobre o real – de tipo cientificista e juricizante – o indivíduo se torna um epifenômeno e, consequentemente, desaparece como sujeito da ação moral. Nesse contexto, a irrupção da alteridade, rosto e palavra humana irredutíveis aos discursos sobre o outro, emerge como chance para tirar o mundo da linguagem do esquecimento. Abre-se a possibilidade de falar e de agir em vista do outro. Ressurge uma nova simbólica em função do cuidado da vida do outro, a bioética.

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Biografía del autor/a

Nilo Ribeiro Junior, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE)

Doutor em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, mestre em Teologia Moral pela Pontificia Università Gregoriana, diretor do Departamento de Teologia da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), professor assistente da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), Belo Horizonte, MG - Brasil

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Publicado

2010-10-24

Cómo citar

Junior, N. R. (2010). A DESOBLITERAÇÃO DA SIMBÓLICA COMO TAREFA DA BIOÉTICA. Revista Pistis & Praxis, 2(1), 13–40. https://doi.org/10.7213/pp.v2i1.13493