As dimensões temporais do verbo hebraico: desafio ao traduzir o Antigo Testamento

Autores/as

  • Matthias Grenzer Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, (PUC-SP), São Paulo, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.7213/revistapistispraxis.08.001.ds01

Palabras clave:

Tradução, Hebraico Bíblico, Sintaxe do verbo, Rüdiger Bartelmus

Resumen

O leitor-tradutor atual da Bíblia Hebraica ainda se sente desafiado quanto à compreensão mais exata do verbo. O sistema verbal do hebraico antigo, pois, trabalha com um número reduzido de formas. Somente conhece duas conjugações, verbos sufixados e prefixados, sendo que ambos podem ser compostos com a conjunção vav, adquirindo, dessa forma, funções próprias. Surge, sobretudo, a pergunta se o verbo hebraico, semelhantemente ao verbo no português, tem a tarefa de se referir ao tempo tripartido em passado, presente e futuro. Quer dizer: será que o verbo hebraico traz consigo dimensões temporais? Ou ele apresenta apenas dimensões aspectuais, de acordo com o que comumente é afirmado nas gramáticas e manuais de ensino do hebraico bíblico usados no Brasil? Ao acolher, neste artigo, a narrativa presente no quinto capítulo do livro do Êxodo (Ex 5), proponho-me a esboçar uma primeira pesquisa empírica, a fim de verificar o funcionamento das formas verbais no sistema linguístico do Hebraico Bíblico, indo ao encontro da teoria verbal do hebraísta alemão Rüdiger Bartelmus.

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Publicado

2016-09-13

Cómo citar

Grenzer, M. (2016). As dimensões temporais do verbo hebraico: desafio ao traduzir o Antigo Testamento. Revista Pistis & Praxis, 8(1), 15–32. https://doi.org/10.7213/revistapistispraxis.08.001.ds01