Alteridade e embrião humano: o rosto como exigência ética de acolhimento do outro

Authors

  • Marcos Alexandre Alves Centro Universitário Franciscano, Santa Maria, RS, Brasil
  • Edson Sallin Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.7213/revistapistispraxis.08.001.ao03

Keywords:

Embrião humano, Vida humana, Rosto, Alteridade.

Abstract

Discutiremos neste artigo, os temas da alteridade e do embrião humano. A partir do ponto de vista ético, mostraremos que o embrião humano é portador de um sentido, possui um rosto que carece proteção e acolhimento em sua condição existencial. Dividimos o artigo em três pontos: inicialmente, apresentamos o embrião como possuidor de vida desde a sua concepção, momento em que se estabelece o instante da existência da humana. Posteriormente, refletimos sobre a categoria rosto como exigência ética que expressa o imperativo “tu não matarás”, segundo a perspectiva do filósofo Emmanuel Lévinas. Por fim, defendemos que o embrião humano, dado à sua condição de vulnerabilidade, manifesta a desmedida do outro enquanto outro, isto é, a alteridade absoluta que necessita e suplica acolhimento responsável e incondicional.

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Published

2016-09-13

How to Cite

Alves, M. A., & Sallin, E. (2016). Alteridade e embrião humano: o rosto como exigência ética de acolhimento do outro. Pistis Praxis, 8(1), 165–178. https://doi.org/10.7213/revistapistispraxis.08.001.ao03