A filiação no helenismo, nas cartas paulinas e no direito de família atual

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7213/2175-1838.16.003.AO07

Resumo

O artigo discute o conceito de filiação ou adoção filial, a partir do termo grego hyouthesía, que se refere à adoção de um estranho como filho legítimo, com direitos plenos à herança e à manutenção da família. A análise busca as origens do conceito no mundo greco-romano, expondo as práticas na instituição grega e na legislação romana. Concentra-se sobre o uso do termo filiação nas cartas paulinas, com a singularidade de cinco ocorrências únicas em toda a Bíblia (Rm 8,15.23; 9,4; Gl 4,5; Ef 1,5). Em seguida, aplica os mesmos fundamentos da adoção à legislação brasileira atual, que reconhece a filiação do afeto em condições idênticas à filiação do sangue, denominada filiação socioafetiva. Defende a hipótese segundo a qual o reconhecimento pleno de adoção filial proposto pelo apóstolo Paulo encontra correspondência na prática jurídica brasileira atual da filiação socioafetiva. Espera, como resultado teórico e prático, nova compreensão da adoção em vista do amor familiar.

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Biografia do Autor

Valmor da Silva, PUC-Goiás

Doutorado em Ciências da Religião

Mestrado em Teologia e em Exegese Bíblica

Graduação em Filosofia e em Teologia

Docente em Ciências da Religião

Pesquisa em Judaísmo (Antigo Testamento)

Joel Antônio Ferreira, PUC Goiás

Mestre pela PUG e PIB de Roma, Doutor pela UMESP (Brasil) e Pós-Doutor pela Georgetown de Washington D.C. Professor titular da PUC Goiás (Brasil) em Ciências da Religião.

Lusvaldo de Paula e Silva, PUC Goiás

Graduação em Direito pela UFG. Especialização em Direito Processual Civil pela ESUP. Especialização em Direito Notarial e Registral pela Universidade Cândido Mendes. Mestrado em Ciências da Religião pela PUC Goiás.

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Publicado

2024-12-17

Como Citar

da Silva, V., Ferreira, J. A., & Silva, L. de P. e. (2024). A filiação no helenismo, nas cartas paulinas e no direito de família atual. Revista Pistis & Praxis, 16(3), 564–577. https://doi.org/10.7213/2175-1838.16.003.AO07